Em um mundo de cópias, ter identidade vale ouro

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Alguém tem uma ideia, cria uma imagem, um vídeo, um texto ou um meme e logo isso ganha vida própria e se reproduz, dissemina-se em uma velocidade espantosa.

E isso é bom.

Entretanto, com a mesma agilidade, surgem as adaptações, os plágios, o remodelamento sob a mesma base. Aí aparecem as distorções e – na maioria das vezes – essas cópias passam longe do valor, do impacto e da graça do trabalho original.

E isso, definitivamente, é um dos males do nosso tempo.

Verdade e alma

Certa vez, vi um artista pintando azulejos na rua. As pessoas “indicavam” os temas e ele criava as paisagens, as cenas, as personagens.

Era um trabalho muito bem feito, entretanto, era executado em modo automático, pragmático.

Resolvi comprar uma arte, mas ao invés de sugerir o tema, deixei-o livre para criar segundo a sua vontade e inspiração do momento.

Eu era o último “cliente” antes de ele guardar as coisas e ir para casa.

Ele pensou por uns instantes, misturou as tintas e logo abriu um sorriso e começou a pintar com satisfação. Reproduziu artisticamente o casebre na beira de um açude em que ele morou quando criança.

A postura desse artista mudou, seu ânimo mudou e a motivação em cada pincelada – na verdade ele pintava com os dedos, mas o termo ficaria estranho – era visível.

Afinal, ele estava criando algo que lhe era muito caro. Era a sua visão original de uma cena que permanecera em sua memória.

Palavras que não são apenas palavras

Sou escritor. E além do meu trabalho com o planejamento estratégico da informação e com a gestão de conteúdos, escrevo artigos sobre algumas áreas do mercado e também literatura fantástica.

Em ambas as vertentes da minha carreira, faço questão de ter identidade e postura, pois acredito que somente assim, eu posso oferecer um conteúdo de qualidade. Só dessa forma eu posso criar um relacionamento de valor com os leitores.

Cada palavra, frase e conceito são pensados para criar um texto relevante, interessante e que faça valer o tempo e a atenção do público.

Busco a mesma verdade que motivou o artista em sua pintura.

Não adianta querer produzir com base nos modismos, porque isso soa falso, superficial.

Quantas vezes ouvimos uma música e já reconhemos imediatamente o cantor. Ou olhamos um quadro e sabemos que é um Picasso, um Renoir. Ou mesmo compramos um livro por gostar do estilo do autor.

É o DNA, o ser “ímpar”, a assinatura que diferencia cada profissional.

Acreditar nas ideias faz toda a diferença

Nas prestações de serviço em que eu preciso elaborar soluções de conteúdo ou mesmo editar/gerir as informações existentes, sempre busco projetos aos quais as ideias, os produtos ou os serviços estejam de acordo com a minha postura profissional.

Você escolhe os trabalhos?

Sim, escolho.

E não me arrependo disso, pois sempre é melhor trabalhar quando se tem aderência com as ideias. Os fluxos criativos fluem com mais fluidez – linda frase, rs.

É um perfil utópico? Estou perdendo grana?

Pode ser… Mas, também acredito que isso é apenas o meio, não o fim.

Cada profissional tem seu espaço no mercado e sua carreira se fundamenta pelas suas decisões, ações e interações, portanto, a verdade, a pessoalidade e a criação de uma identidade são fatores importantíssimos.

É investir em uma pirâmide de valor com bases sólidas.

E você, no que acredita? [Webinsider]

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Eduardo Massami Kasse (@edkasse) é escritor, palestrante e analista de conteúdo. Subeditor do Webinsider. Mais em onlineplanets.com.br e eduardokasse.com.br.

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5 respostas

    1. Olá Felippe.

      Em primeiro lugar, obrigado pelo seu comentário.

      Olhando o livro que você indicou, vejo que o estilo é parecido. Eu não o conhecia, pois nunca li esse autor.

      Sobre a capa do meu livro, ela foi feita depois de um estudo de conceito junto com o editor do meu livro. Tem como base uma gravura renascentista de um local real – Santa Saba.

      Aliás, convido-o a conhecer melhor o livro e a história.

      Prosperidade por aí!

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