Mercado 2.0: invista na produção ágil de software

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Um das dificuldades dos empreendedores quando descobrem uma área nova no mercado digital é achar uma forma de avaliar o empreendimento, ponderar os riscos e as oportunidades que ele trará. Para inferir isso a ideia precisa passar para as mãos dos desenvolvedores de softwares, nessa hora o projeto pode ficar parado por meses, devido a inúmeros problemas entre as partes interessadas. É um processo difícil e demorado no qual a comunicação entre cliente e  fornecedor de software precisa ser trabalhada. Nessa hora ambos podem falhar, tanto cliente como desenvolvedor, apenas por se basear na premissa equivocada da previsibilidade. Isto é, achar que dará tempo de fazer isso ou aquilo, combinar um preço e nada sair como o combinado.

A verdade sobre o que está acontecendo é que o mercado ainda está imaturo. Os profissionais de desenvolvimento o realizam de uma forma que é prejudicial para o cliente e para eles próprios. Ocorre na maior parte dos contratos a exigência, por parte do cliente, de que seja de antemão fornecido prazo e preço fixo para seu projeto. E então o fornecedor lhe dá uma proposta baseada em premissas que ele mesmo definiu a partir das informações passadas para ele. Constantemente tanto a premissa do cliente quanto do fornecedor acabam por sendo equivocadas, gerando desentendimentos que, em muitas vezes, acabam denegrindo a imagem de quem fornece esse tipo de serviço.

Como consequência dessa forma de tocar um acordo de serviço, muitos mal-entendidos são gerados, desistências por parte dos clientes, insatisfações e por aí vai. O escopo do projeto sempre irá mudar porque é software, é digital, é flexível e maleável. Com isso o cliente precisa ter flexibilidade para aceitar as mudanças que poderão ocorrer também.

Metodologias mais ágeis e práticas de criação precisam ser trabalhadas para que o mercado possa crescer. Explicar para os clientes os riscos de projetos de escopo fechado, com prazo e preço pré-determinados, é uma das maneiras para fazer isso dar certo.

Nessa etapa, os desenvolvedores podem até mesmo ajudar o cliente a entender o modelo de negócio e assim buscar junto com ele a melhor estratégia de entrada no mercado. Com certo tempo é definido o escopo ideal para o projeto que o cliente deseja desenvolver. O empreendedor tomará a decisão de prosseguir ou não com o projeto a partir dos resultados que receberá, sem ter que esperar meses para ter uma visualização do negócio.

A busca pelo projeto ideal termina quando o cliente encontra um alinhamento entre o produto que está sendo desenvolvido e o mercado, chamado de Product x Market Fit. Só então ele estará pronto para executar seu modelo de negócio, ou seja, abrir efetivamente a empresa, montar escritório e tudo mais. Uma boa estratégia é desenvolver um produto que tenha menor número de funções ou características, cuja utilização visa atingir um objetivo específico. Assim ele poderá ter uma noção do projeto final, e somente será produzido o que for realmente necessário.

Metodologias mais ágeis e práticas como essa podem não só ajudar de forma eficaz nos novos negócios, como se tornar uma tendência daqui pra frente. Uma ferramenta eficaz na criação e avaliação de novos negócios. [Webinsider]

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Sylvestre Mergulhão (@smergulhao) é sócio-fundador da HE:labs, empresa de desenvolvimento de software e bacharel em Sistemas de Informação pela UNIRIO.

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