A educação precisa ensinar mais e ser menos mecânica

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Precisamos urgentemente voltar a aprender a ensinar. Os modelos educacionais tracionais não atendem a atual realidade. Baseiam-se em uma lógica industrial que mudou o mundo, mas deixou um legado insustentável, hoje já desconectado das nossas necessidades e expectativas como pessoas e como civilização. Além disso, tolhem a criatividade ao não estimular o desenvolvimento e a identificação de talentos individuais.

Até o ensino médio, o objetivo da escola é lhe ajudar a passar no vestibular. A partir da graduação, encaixar-lhe em alguma vaga pré-existente no mercado de trabalho. É preciso começar um movimento de busca por uma revolução educacional real e não apenas em palavras ou teoria. Somos educados para aprender sempre mais do mesmo e, de preferência, da mesma forma. As salas de aulas precisam ir além da tradicional relação entre professores e alunos, contextualizada através de conteúdos estáticos e fechados cheios de verdades que, qualquer criança de 12 anos já sabe, não são tão verdades assim.

Há uma urgente necessidade de reforma, de transição para uma experiência de aprendizagem mais flexível, desenhada de acordo com os anseios e desejos individuais. Algo que engaje, empolgue que saia da teorização pura, da exposição, dando chances aos estudantes de explorarem, fazerem, construírem, e por consequência, tornarem-se empreendedores. Pois é deles que o nosso mundo surrado e cansado precisa. Uma nova escola, a do construir, como resposta a uma necessidade individual, mas também coletiva, já que o mundo está em constante evolução e vive a transição do tradicional e transacional, modelo industrial, pautado em produtos, para o sustentável, e bem vindo, modelo relacional, sustentado por serviços.

O ser humano, para inovar, precisa se reconectar ao criar, construir, ser e, principalmente, servir. [Webinsider]

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Tennyson Pinheiro (@TennyDesign) é diretor e sócio-fundador da EISE – Escola de Inovação em Serviços, cofundador e professor do primeiro curso de Design Thinking no Brasil, na ESPM, em São Paulo e autor do livro Design Thinking Brasil: empatia, colaboração e experimentação para pessoas, negócios e sociedade (Elsevier, 248 pp).

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Uma resposta

  1. Fico muito feliz de ler isso de alguém com boa experiência prática e grande vivência acadêmica.

    Infelizmente, você tem razão, Tennyson.
    E não só o ensino, mas todos os processos que derivam da realidade das fábricas. Isto afeta nossa educação, nosso planejamento, nossos projetos, e toda a cadeia de produtos e serviços.

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