Na Terra da Garoa os chefes não aprenderam a considerar o clima

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As condições climáticas estão mudando a rotina de países, governantes, população e também das empresas. Desde a tragédia do furacão Katrina em Nova Orleans, em agosto de 2005, nos Estados Unidos da América, passando neste novembro recente pela supertempestade Sandy na Costa Leste, no qual mais de 100 pessoas morreram.

Sandy mudou a agenda do Presidente Barack Obama, do governador de Nova York Andrew Cuomo, do prefeito Michael Bloomberg de Nova York, entre outras autoridades.

Mas mesmo diante da tragédia, nota-se que algumas empresas e suas respectivas lideranças não dão a devida atenção quando as condições climáticas mudam desta forma.

Neste, 01 de fevereiro de 2013, fiquei atento aos reflexos da chuva na cidade de São Paulo. Se sexta-feira é aquele dia difícil no qual já estamos cansados após a rotina da semana, esta foi de mexer com os nervos de qualquer budista.

Segundo o Estadão.com.br, às 18h, houve 186 km de lentidão por causa dos alagamentos em mais de 10 pontos da cidade.

Segundo matéria publicada pelo caderno Metrópole do jornal O Estado de São Paulo baseada em dados fornecidos pelo Detran, em 1970, a capital paulista tinha registrados 965 mil veículos para 14 mil quilômetros de vias. Já para os sete milhões de veículos existem hoje na cidade, 17 mil quilômetros de ruas e avenidas pavimentadas. Não é por outra razão que os congestionamentos por estas bandas são cada vez mais frequentes, afirma Reinaldo Canto em Carta Capital (12 novembro 2012).

Ainda, Canto comenta “espanta também o fato da frota de veículos crescer seis vezes mais rápido que a população de São Paulo. Já temos mais veículos por habitante (630 para cada mil paulistanos) do que Japão (395), Estados Unidos (478) e Itália (539 veículos para cada mil italianos)”.

Chuva em São Paulo

Qualquer chuva – e nem precisa ser tão intensa – já complica muito a situação das pessoas.

Com isso, profissionais não chegam às suas empresas, outros com muito atraso e poucos conseguem ser pontuais, frente a este problema.

Mas o que mais chama a atenção é saber que alguns “chefes” ainda dão “bronca” em seus funcionários pelos atrasos.

Certa vez ouvi de um profissional que o chefe brigara com os funcionários atrasados. A razão disso: ele não sabia que estava chovendo.

Parece brincadeira, mas não é. Existem empresas e “chefes” que distante da condição de líderes, não enxergam problemas além da sua mesa de trabalho, e não se dignam a navegar por um site de notícias, ou simplesmente conversar com outras pessoas sobre o que está acontecendo.

Difícil, meu caro(a) leitor(a) não é enfrentar a chuva, é ter que enfrentar um chefe que, além de não saber liderar pessoas, anda com a cabeça no mundo da lua.

Aguardo seus comentários. [Webinsider]

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Alfredo Passos - (@profdrpassos) Partner da Knowledge Management Company, Professor ESPM, Membro da Society of Competitive Intelligence Professionals - SCIP, autor de diversos livros sobre Inteligência Competitiva.

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