A boa liderança depende da inteligência social

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“A inteligência social se manifesta na creche, no parquinho, nos quartéis, nas fábricas e nas lojas, mas desafia as condições formais padronizadas dos laboratórios”, foi o que disse Edward Thorndike, psicólogo da Columbia University que propôs o conceito pela primeira em um artigo de 1920 publicado na Harper’s Nonthly Magazine. Thorndike observou que tal eficiência interpessoal era de importância vital para o sucesso em muitas áreas, sobretudo na área da liderança.

O que aprendemos ao longo da nossa caminhada é que não podemos separar a causa de uma emoção do mundo dos relacionamentos.

Liderança é relacionamento.

A liderança é um relacionamento entre aqueles que aspiram a liderar e aqueles que escolhem segui-los. É a qualidade desse relacionamento que mais importa quando nos dispomos a realizar algo realmente grande. Um relacionamento de liderança que se caracteriza pelo medo e pela desconfiança nunca produzirá nada de valor duradouro. Mas um relacionamento que se caracteriza pelo amor, respeito mútuo e pela confiança superará as maiores dificuldades e deixará um legado significativo.

Para formarmos um grupo de líderes competentes, temos que aprimorar os relacionamentos interpessoais para suscitar a confiança e o respeito dos liderados.

No mundo de hoje, sem minimizar os CHA’s pessoais do líder, a liderança pode ser aprendida, desenvolvida e exercida fundamentalmente por meio da comunicação, do convencimento, em uma relação social.

Nesse sentido, a liderança se exerce sempre em um contexto relacional. E esse é tanto mais variável quanto mais dinâmica é a organização.

Sendo assim, a liderança requer flexibilidade, capacidade de ouvir o outro pelo caráter relacional e democrático do mundo atual e, ao mesmo tempo, uma visão a ser proposta, embasada em valores que cimentem a relação entre líderes e liderados, e a determinação para perseguir objetivos.

Queremos falar de capacitação, de competências para, em organizações de qualquer porte, formar líderes que apontem rumos, motivem, sejam exemplares, lidem com os reveses e divergências e convençam. Etimologicamente, convencer quer dizer “vencer juntos”.

O líder que precisamos formar para implementar as estratégias, tem que se fazer sentir, até certo ponto, como um companheiro (etimologicamente, “que reparte o pão” ou “come o mesmo pão”). Dizemos até certo ponto porque, ao mesmo tempo, precisa diferenciar-se por ter maior percepção, maior preparo, melhor visão, para entusiasmar seus seguidores e conduzir os seus liderados na direção dos valores e objetivos que a organização necessita. Os líderes que precisamos formar são indivíduos cheios de paixão. Importam-se profundamente com as coisas. Empolgam-se; suam a camisa; acreditam. Eles avançam com vigor saudável e com atitude otimista, nos bons tempos e nos maus tempos. São capazes de energizar os outros, de liberar a energia alheia, para que escalem qualquer montanha. São corajosos para tomar decisões difíceis, do tipo sim ou não.

O sucesso na liderança, o sucesso nos negócios e o sucesso na vida foram, são e continuarão a ser a capacidade de trabalhar e agir em conjunto com os outros. O sucesso na liderança dependerá inteiramente da capacidade de construir e manter relacionamentos humanos que permitem que as pessoas realizem seguidamente coisas extraordinárias. [Webinsider]

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Wilson Mileris é especializado em motivação. Atua como conferencista, treinador e consultor nas áreas de liderança, motivação e vendas. Site: www.mileris.com.br/.

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