Das redes sociais para as ruas

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Existe um abismo entre a realidade de nossos políticos e aquela vivida por milhões de brasileiros. Não bastava ficar nos tweets e posts, eu precisava exercer minha cidadania, protestar e dar minha contribuição “pessoal”.

Ontem, 22 de junho, fui até a Av. Paulista e participei da manifestação contra a PEC 37.

O efeito das redes conectadas digitais estava por toda parte: tribos de todas as classes sociais (a rede é horizontal), cartazes pessoais (a rede é personalista), falta de liderança (a rede não tem centro) e intervalos solitários para captura/envio de fotos e vídeos (a rede é compartilhamento).

Muitos dizem que a falta de foco irá enfraquecer as manifestações. Devemos reconhecer a dificuldade de encontrar foco num país onde os políticos nos dão uma nova causa todos os dias. Mas a convergência está surgindo ao redor de temas mais urgentes e grupos virtuais organizam-se para concentrar e organizar as ideias.

“O segundo traço que caracteriza os movimentos sociais na sociedade em rede é que eles têm de preencher o vazio deixado pela crise das organizações verticalmente integradas, herdadas da Era Industrial.

Os partidos políticos de massa, quando e onde ainda existem, são conchas vazias, mal ativadas com máquinas eleitorais a intervalos regulares.”

Manuel Castells – A Galáxia da Internet

De fato, o gigante acordou e cada célula de seu corpo é um brasileiro conectado. [Webinsider]

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Ricardo Murer é graduado em Ciências da Computação (USP) e mestre em Comunicação (USP). Especialista em estratégia digital e novas tecnologias. Mantém o Twitter @rdmurer.

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