Quando bits viraram átomos

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Em 1995, Nicholas Negroponte, então professor do respeitado MIT, publicou “A Vida Digital”. O principal tema do livro era o fenômeno da digitalização, isto é, o processo de transformação de átomos em bits. Mais de uma década depois, revistas, jornais, canais de TV, mídias e pessoas continuam migrando para o universo virtual, em fluxos constantes e irreversíveis.

Atualmente, está ocorrendo uma crescente politização do ciberespaço com a produção e distribuição excessiva de conteúdo, conscientizando os cidadãos de seus direitos e mostrando a corrupção e abusos do poder instituído.

Indiferentes aos movimentos da nova sociedade conectada, o que fazem os políticos? Mais do mesmo: aparecem em programas de TV, com discursos gravados e promessas de mudanças “nas próximas eleições”. Com isso, foi crescendo a indignação e ceticismo dos cidadãos quanto a capacidade das autoridades públicas em responder às questões mais urgentes da sociedade.

Pois bem:

Posts agora são cartazes, tweets são gritos de guerra e avatares são pessoas de carne e osso, caminhando e sitiando centros de governo em todas as capitais.

De fato, devemos aos políticos do Brasil (e outros países) a transformação de bits em átomos.

“Toda a economia, a cultura, o saber, a política do século XXI, vão passar (e já estão passando) por um processo de negociação, distorção, apropriação a partir da nova dimensão espaço-temporal de comunicação e informação planetárias que é o ciberespaço.”

André Lemos – Cibercultura – Tecnologia e vida social na cultura contemporânea.

[Webinsider]

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Ricardo Murer é graduado em Ciências da Computação (USP) e mestre em Comunicação (USP). Especialista em estratégia digital e novas tecnologias. Mantém o Twitter @rdmurer.

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