Nas últimas décadas as estruturas empresariais foram totalmente modificadas pela globalização da economia e mais ainda pela competitividade entre as organizações, gerando novas relações entre consumidores e empresas. Consequentemente, as empresas modernas não podem mais suportar rígidas estruturas organizacionais com hierarquia e organograma inflexíveis.
Tudo isso fez surgir uma forte mudança no conceito da “chefia”, onde o superior imediato atual se tornou um líder; ou seja, um motivador, um incentivador de ideias, de pessoas e de criatividade.
Por outro lado, a fim de poder concorrer em condições de igualdade, a organização atual necessita ser ágil e “enxuta”. Ela terá que contar com o comprometimento dos funcionários, sem acenar com os mitos de outrora como estabilidade no emprego e condições de conforto exagerado.
Dessa forma, os colaboradores têm que ser motivados através de estratégias profissionais, trazendo resultados para a organização e, para isso, eles têm que estar bem informados em temas como administração e metas da própria empresa.
As organizações brasileiras passaram por três fases distintas, onde a primeira foi superada no início dos anos oitenta com a reestruturação e pesados cortes de funcionários.
A segunda – anos 1990 – é a “arrumação da casa”, onde a organização motivava os “sobreviventes” ao downsizing, à terceirização e aos cortes gerais.
A terceira fase – que estamos vivenciando – é a do aumento da qualidade de vida no trabalho e para tal o líder deve estar preparada para novas posturas, tais como:
- Características pessoais. O novo líder deve saber trabalhar com as pessoas a fim de dar andamento aos projetos e buscar novas soluções a antigos problemas. Ele deverá saber compartilhar suas decisões, buscando o comprometimento de todos os colaboradores. Além disso, o novo líder deve ser um generalista a fim de dominar o maior leque possível de temas administrativos.
- Postura pessoal. Manter-se como parte integrante da sua equipe, conhecendo seu pessoal em profundidade, seu potencial e suas limitações. Deve saber cobrar resultados dentro das metas pré-estabelecidas, tornando-se um patrocinador de ideias e multiplicando conhecimentos.
- Seleção de novos colaboradores. Analisar currículos considerando os resultados obtidos em empresas anteriores.
- Informação. Saber que vivemos a “era do conhecimento” e quanto mais informado (e culto) ele for, mais ele poderá contribuir para o desenvolvimento da organização. Compartilhar informações com superiores e subordinados.
- Qualidade. Buscar sempre o que está errado e não quem está errado.
- Motivação. Saber elogiar e valorizar seus colaboradores a fim de que eles produzam mais e melhor. Acreditar que a permanente reciclagem motiva a equipe e aumenta a produtividade.
- Participação. Utilizar métodos modernos de avaliação do desempenho, aplicando a administração participativa e incentivando ideias de seus colaboradores.
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Julio Cesar Santos
Julio Cesar Santos (@profi59) é professor, consultor e palestrante. Autor do livro: “Qualidade no Atendimento ao Cliente” e coautor de "Trabalho e Vida Pessoal - 50 Contos Selecionados". Blog: Profigestão.