As marcas precisam fazer parte do cotidiano das pessoas

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Você já parou para pensar que a vida não passa de um “game for real”? O conceito de “faça algo” e “ganhe algo” já é difundido em tudo. A vida é como o jogo Fallout, porém não vivemos em um mundo pós-apocalíptico!

Trazendo esse conceito para a comunicação conseguimos entender que as marcas não precisam que as pessoas vivam em torno delas. Elas precisam fazer parte do cotidiano do consumidor. Seguindo adiante e levando essa teoria para a internet, chegamos na principal plataforma de interação entre marca x consumidor: a gamificação.

‘Gamificar’ não é nada mais e nada menos que processos e mecanismos de motivação e engajamento. Trocando interação e informação por recompensas, tem o objetivo de explorar dois aspectos nativos dos seres humanos: cooperar e competir.

Quando digo “gamificação” não me refiro a social games como Farmville, Clash of Clans, ou algum outro jogo viciante. Refiro-me a interatividade entre uma pessoa e uma marca sem interromper os hábitos dessa pessoa. Sem tirá-la da vida real e sim mantê-la nela.

A mecânica de games aplicada em projetos online proporciona aos consumidores uma oportunidade de “viver” a marca enquanto a marca dita as regras. Leia-se Foursquare. A ferramenta social de geolocalização utiliza desse conceito para interagir com seus usuários, classificar lugares (venues) e recompensar as pessoas com badges de acordo com ações específicas, ou seja, quests da vida real. Por que as pessoas fazem isso? Pelo simples prazer de identificar suas preferências com medalhas no peito. Da mesma forma que um escoteiro ajuda um idoso a atravessar a rua. Isto é, aproveitar algo comum para recompensar e identificar sempre que for feito. Simples assim!

O mais interessante nisso não é o uso recorrente da ferramenta, mas sim o poder de identificar perfis. O Foursquare sabe se você gosta de comida japonesa, é viciado em cinema, gosta de viajar ou qualquer outra atividade cotidiana que muitas vezes não são tão claras assim para uma marca.

Knowledge is power!

Esse é o segredo da gamificação. Utilizar a participação voluntária dos seus usuários em um melhor aprimoramento do produto.

Você pode criar seu próprio ambiente de gamificação, seja ele um aplicativo ou um clube de fidelidade. O mais importante, antes da ferramenta, é planejar como envolver os consumidores no dia a dia da marca sem ser invasivo.

Primeiro pense em como inserir a mecânica de game no relacionamento entre você e seu cliente, depois parta para a ferramenta.

Analise o público, defina a estratégia e interaja, pois gamificar é preciso. [Webinsider]

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Leia também:

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http://br74.teste.website/~webins22/2015/12/21/a-gamificacao-no-comercio-eletronico/

Vinícius Luiz é publicitário, Head de Tecnologia na Exiber e fundador da startup Bearned. Atua desde 2001 na área de tecnologia, branding e marketing digital.

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Uma resposta

  1. Infelizmente não é barato implementar uma mecânica similar em uma empresa/site. Acho ser o futuro das marcas. A pessoas querem participar mais, mas precisam de espaço para isso.
    Excelente texto.

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