Como você se comunica com o seu público?

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A dificuldade de conversar em um telefone com chiado dificulta a inteligibilidade do que está sendo dito do outro lado da linha. Ou uma conversa em lugar público, onde haja muito barulho de carros e pessoas falando alto são exemplos claros de ruído na comunicação. Usa-se o termo ruído em referência a sons (ou ausência deles) que causam interferência, dificultando a comunicação entre pessoas. Essas são empecilhos externos que dificultam um diálogo, ou seja, a informação que é falada não chega da forma esperada para quem a recebe.

Mas há, ainda, outras barreiras que podem atrapalhar o fluxo de informações. No dia a dia nos deparamos com barreiras psicológicas provindas das diferenças individuais e podem ter origem em aspectos do comportamento humano. Conseguir identificá-las é o primeiro passo para melhorar. A primeira delas a se observar é a timidez.

Alguém que precisa ser o porta-voz de uma empresa, porém, não se sente confortável para isso por ser inibido, pode prejudicar a imagem da instituição em que trabalha se não estiver preparado. Durante uma apresentação poderá gaguejar ou falar com a voz em tom baixo demais, quase inaudível. Se a conversa estiver sendo com o publico externo, a imagem da empresa pode ser maculada e vinculada à insegurança do representante que está ali, em público. Agora, se a conversa for com o público interno da empresa, dificilmente essa pessoa será vista como líder, que consegue apontar os caminhos a serem seguidos.

Há duas formas para sair desse problema: encontrar outro porta-voz, que não se intimide com o público ou trabalhar a comunicação do já designado representante institucional – que poderá fazer aulas de teatro como ferramenta para vencer a timidez, participar de aulas de retóricas, para ajudar com técnicas, ou passar por um bom treinamento de mídias (media training), ajudando-o a lidar com os diversos tipos de situações que, geralmente, enfrentam líderes à frente de instituições privadas e públicas.

O segundo ponto comportamental que pode ser um dificultador da comunicação é o chamado ouvido seletivo. Mesmo não sendo de forma proposital, há situações em que o emissor da mensagem fica sugestionado a ouvir ou entender apenas o que é de seu interesse – ou o que coincida com a opinião dele.

Durante o media training que ministro a empresários e executivos que precisam se comunicar melhor diante da imprensa, em entrevistas, peço sempre para se certificarem de que compreenderam a pergunta do jornalista antes de respondê-la. Muitas vezes os profissionais acham graça, imaginando que um tanto quanto obvio entenderem de primeira as perguntas, mas não é. No entanto, leve a sério o conselho e treine ouvir o que estão te dizendo, e não o que você gostaria ou acha que está ouvindo. Faça exercícios de escutatória no dia a dia, se liberte de opiniões pré-formadas e ouça o que estão te dizendo. Certamente terá bons resultados também na hora de se comunicar no ambiente profissional.

O terceiro e, talvez, o mais novos dos problemas comportamentais enfrentados nas empresas – que vem ganhando força com as constantes inovações tecnológicas – é a incapacidade de entender novos conceitos que são colocados no mercado. O ser humano tem a necessidade de quando exposto a um conceito novo, buscar no seu HD interno quais são as lembranças mais parecidas que conhecem sobre o assunto. É a assimilação por familiaridade. Mas nos dias atuais em que conjunto de ideias e valores são apresentados quase que diariamente, somos constantemente convidados a pensar fora da caixinha – romper com conceitos que conhecemos e permitir a formação de uma nova ideia.

Por fim, se você é alguém que quer expor esse conceito novo, terá que ser bastante didático e aproximar o tema do público das informações utilizando alguns conceitos conhecidos – aproximando do que pode formar a ideia correta -, a fim de ajudar na construção do novo na cabeça dos receptores da mensagem a ser transmitida. Já, se você está na audiência, e está sendo exposto a uma explicação, tente limpar a sua mente e deixando-a livre para receber novas informações e criar novos conceitos. Ouvir, escutar e aprender eleva o conhecimento e melhora a vida de quem fala e de quem recebe informações.

Afinal, comunicação não é o que você fala, mas o que o outro entende. [Webinsider]

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Raquel Serafim é jornalista da Anunciattho Comunicação, especializada em Comunicação Corporativa, Marketing e Branding.

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