Facebook: o que postar na fan page?

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facebook_logoCansado de não saber o que postar no Facebook e da pressão por resultados que parecem inatingíveis? No artigo de hoje falaremos sobre estratégia de conteúdo para  fan pages e apresentarei sugestões para reverter esse quadro. Por meio de um passo a passo é possível diagnosticar o seu cenário e fazer a diferença. Boa leitura!

Conteúdo informativo versus conteúdo irreverente

Problema. Assim como nos blogs, contar com conteúdo irreverente, criativo ou humorístico, auxilia a vinda de fãs de forma orgânica (sem mídia paga). É o efeito viral acontecendo, alguém acha legal, curte a página, outros veem, indicam, compartilham e assim por diante. É quase impossível para uma marca que possui branding, identidade, responsabilidades e produtos nem tão atrativos quanto um conteúdo de humor competir com isso. Aliás, não se deve nem tentar! O principal exemplo: Gina Indelicada. A marca, como fan page oficial, jamais poderia ter criado esse hit.

Solução. Entenda essa como uma diferença fundamental entre os conteúdos virais e os conteúdos informativos, mais típicos das marcas. Tentar ser engraçadinho, caso esse não seja o DNA, resultará em fracasso. Aceite a limitação e invista em conteúdo sobre a empresa. Mais de 60% dos consumidores utilizam o Facebook para entretenimento e contato com amigos, ou seja, o principal objetivo não é conhecer produtos. Kotler, diz que um consumidor dificilmente estará aberto à algum produto até que tenha alcançado seu objetivo principal. Ou seja, a sua marca não é prioridade naquele ambiente. Porém, quantas vezes vamos ao shopping para um café com amigos e voltamos cheios de sacolas para casa? É tudo questão de aproveitar as oportunidades!

gina_indelicada

Vender produtos versus informar sobre produtos

Problema. Quando a empresa se vê no Facebook, é comum que ocorram dois fenômenos. O pior deles é a Síndrome do “O Mundo sou Eu”. A empresa bloqueia a publicação de posts pelos usuários em sua página e fala única e exclusivamente sobre seus maravilhosos produtos, incríveis profissionais, prêmios e etc. Não há espaço para ninguém, essa empresa se basta ali. Aquele espaço existe como um anúncio de TV ou revista, só que dentro do Facebook.

O outro fenômeno é o do “Não podemos falar sobre nós mesmos”. A marca encara aquele ambiente como uma tentativa de ser um “amigo” do seu cliente e faz isso através da postagem de “conteúdo variado”, vale até desejar um ótimo feriado, mesmo que a sua empresa preste serviços funerários.

Nem 8, nem 80! Vamos entender como solucionar isso!

Solução. Segundo a pesquisa realizada pelo e.Life em 2012, com 1.316 participantes, os principais tópicos de interesse dos usuários nas redes sociais sobre marcas são:

  • Ofertas
  • Suporte de serviço
  • Atendimento online
  • Lançamentos
  • Informações sobre produtos
  • Conteúdo interessante.

Os usuários de redes sociais estão abertos e esperam encontrar informações sobre os produtos e sobre as empresas nesses canais. Não há nenhum problema em falar sobre aquilo que a sua empresa vende. Lotar a linha do tempo dos fãs com “conteúdo interessante” é desperdiçar boas oportunidades.

A dica de ouro é informar! Ao invés de falar que o seu produto é o melhor, explique seu uso, dê dicas exclusivas, apresente possibilidades de atendimento. Em linhas gerais, seja como um vendedor empático dentro da loja. Empatia significa saber se colocar no lugar do outro, entender que, às vezes, temos que admitir erros, outras vezes temos que dizer “é, esse produto não é bem o que você precisa”, mas também sugerir utilidades, explicar com paciência e rir com o cliente.

magazine

Ser versus parecer

Problema. Hoje, o principal atributo que determina a chegada de fãs organicamente (sem pagar) é o valor da marca. Não precisamos de grandes explicações, as marcas conhecidas são mais lembradas e reconhecidas, logo, recebem mais opções curtir no Facebook. Infelizmente, construir uma marca custa tempo e dinheiro.

Outro problema é o da empresa que é super bacana, tem produtos com diferencial, mas ninguém sabe disso. Geralmente, quem sofre são os vendedores e a linha de frente do marketing, que se sentem de mãos atadas.

Solução. Quem não se comunica se trumbica! Informe ao mercado seus diferenciais, explique o que a sua empresa faz e divulgue seus produtos e serviços de forma coerente. Não tenha preconceitos, uma palestra gratuita também é comunicação, ok? Nem só de caros anúncios em TV se constrói uma marca.

Se a sua marca é séria, seja sério no Facebook. É um exercício difícil esse, de entender quem aquela marca é, mas eu recomendo. Determine uma maneira de falar, os trejeitos, e a linha de conteúdo fluirá. A dica é perceber como se atende ao telefone na empresa! Aquela é a maneira que a empresa se comunica, é esse mesmo DNA que deve estar na fan page. O ideal é ser e parecer, sempre.

Dica bônus. Não fique bitolado no fato da Skol e do Guaraná Antarctica publicarem conteúdos sobre estilo de vida. É impossível sustentar uma estratégia de conteúdo que aborde somente um único produto e o valor dessas marcas é maior do que todo o estoque de seus produtos. Ou seja, essa é uma estratégia acertada para esses casos. Caso a sua empresa não esteja nesse cenário, o ideal é contar com estratégia de conteúdo menos focada em um estilo de vida.

Conteúdo original versus curadoria de conteúdo

Entenda. Conteúdo original é tudo aquilo que a própria empresa produz, a partir de seus conhecimentos e informações. Curadoria de conteúdo é tudo aquilo que é publicado como uma fonte externa, podendo ser um artigo com link ou um compartilhamento.

Problema. A marca não produz nenhum conteúdo e apenas replica informações, sem citar a fonte.

Solução. No caso da curadoria, a marca deve referenciar a fonte do conteúdo utilizado, sempre! Sem exceções! Use o botão “Compartilhar”.

Para a geração de conteúdo próprio e original, o ideal é iniciar com possibilidades mais simples, como fotos de produtos em álbuns. Os textos e vídeos que exigem um trabalho mais elaborado podem vir em um segundo momento e não precisam ser super extensos. O ideal é usar vídeos de até dois minutos e textos com poucos parágrafos. Lembrando, conteúdo original vale pontos preciosos com o Google.

Outra dica é a criação de aplicativos exclusivos, que tragam pessoas ou gerem benefícios para os usuários.

Além disso, seu conteúdo pode conter:

  • Dicas sobre produtos
  • Informativos de uso
  • Fotos de clientes
  • Tutoriais
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Infográficos
  • Promoções

As possibilidades são muitas e agora, mãos à obra! Espero que tenham gostado do artigo! Até a próxima.

[Webinsider]

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Camila Renaux (@camilarenaux) é consultora e palestrante em Marketing Digital. Mantém o blog Marketing Drops.

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