Para entender o marketing multinível

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No artigo de hoje vou responder uma dúvida recorrente. Afinal, o que é marketing multinível?

O marketing multinível também pode se chamar marketing de rede e é definido por sua distribuição e política comercial. Neste modelo a receita não advém somente da venda de produtos, inclui também o recrutamento de novos vendedores, sempre autônomos.

As estratégias de member get member e suas variações dentro do marketing multinível se popularizaram nos anos 1980 e 1990 e muitas empresas de várias partes do mundo as utilizam, como Avon, Polishop e Herbalife. Em termos mais amigáveis, o marketing de rede funciona assim: você pode consumir um produto e também vendê-lo, recendo uma comissão por essa venda. Outra maneira de ser comissionado é trazendo novos revendedores que continuarão o processo, em um sistema contínuo.

Por que tanto se fala em marketing multinível e redes sociais?

O assunto marketing multinível nas redes sociais veio à tona especialmente devido a busca das empresas por maiores níveis de audiência e engajamento nesses canais. Ao invés da venda de produtos, como no exemplo dado, estamos falando da venda de cliques, acessos e curtidas.

Você pode curtir uma página no Facebook em troca de comissão e também trazer novos curtidores, o que o comissiona novamente.

A lógica é toda baseada em volume: quantos amigos você tem no Facebook? E seguidores no Twitter? E contatos de e-mail? Na hora de somar tudo isso, percebemos que temos um número expressivo de pessoas em nossa rede de contatos e que podemos acioná-las com poucos cliques – naquela velha história do “não custa nada tentar, vai que alguém se interessa”. Na perspectiva dos usuários finais, isso parece muito com spam.

Vocês já se perguntaram porque o spam não morre? Porque dá resultado! O custo de enviar um e-mail indesejado é tão baixo e o acesso ao mailing tão facilitado, que caso uma campanha tenha uma taxa de conversão próxima a zero, já valeu a pena.

O problema desta estratégia para as empresas é que “curtidas vazias” não geram resultado, são apenas um número. Como regra geral, as empresas não devem buscar simples curtidores ou acessos e sim, pessoas que façam parte de seu público alvo. Do ponto de vista dos consumidores finais, o risco é o do marketing pessoal, já que ao invés de manter uma postura coerente em canais sociais, esta pessoa acaba sendo um “curtidor” ou “compartilhador” compulsivo, sem se importar com o conteúdo.

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A diferença entre os dois sistemas depende de um único fator: a receita. Se a maior parte da receita de uma empresa que trabalha utilizando estratégias de marketing multinível advir da venda de produtos, estamos falando de uma atuação coerente de marketing de rede. Porém, se a maior parte da receita advir da captação de novos membros (revendedores), pode-se caracterizar um sistema de pirâmide, o que não é permitido no Brasil. Por isso, diz-se que os sistemas de pirâmide são insustentáveis.

Espero que esse assunto tenha ficado mais claro para vocês! Até a próxima.

PS.: Esse post contém trechos de uma entrevista minha sobre o tema. [Webinsider]

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Camila Renaux (@camilarenaux) é consultora e palestrante em Marketing Digital. Mantém o blog Marketing Drops.

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