Testes automáticos asseguram a qualidade dos softwares

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Em um mercado cada vez mais competitivo, qualidade é o que diferencia sua empresa de outra. É sempre necessário satisfazer e até superar as expectativas dos seus clientes. Neste artigo mostraremos como testes automáticos de softwares podem garantir a qualidade da sua empresa e esclarecer algumas dúvidas crescentes sobre este serviço.

Assim como eu, na primeira vez que ouvi essa expressão, você deve estar se perguntado: “Mas… O que é teste automático de software?”. Teste automático é o uso da inteligência de software que controla a execução e a aderência dos resultados obtidos comparando-os com os resultados esperados, tentando alcançar através de ferramentas e técnicas adequadas um processo de qualidade aceitável.

Definindo uma forma mais prática, o teste automático de software avalia uma aplicação qualquer à procura de “defeitos” que possam de alguma forma influenciar negativamente na qualidade do serviço. Por exemplo, imagine um incrível software projetado para aquele mercado de bairro próximo a sua casa: layout impecável, design inovador e que. além de realizar folow up automático e enviar e-mails marketing, consegue retornar um índice com os itens mais consumidos pelos clientes.

Seria a solução perfeita para o dono daquele mercadinho, se não fosse a lenta comunicação entre o leitor do código de barras e o software, que torna o processo demorado e faz com que as filas aumentem, levando os clientes a abandonarem suas compras antes de chegar ao caixa. Esse exemplo demonstra de forma simples o que pode acontecer ao adquirir um software atraente e aparentemente inovador sem atentar-se a sua qualidade e características, se elas atendem ou não as necessidades do cliente.

Situações como esta acontecem todos os dias, seja em projetos e produtos de software ou sites e-commerce. E como um teste automático pode impedir que uma falha deste tipo volte a ocorrer? Para explicar melhor, é preciso saber que existem três tipos de Testes Automáticos de Software:

  1. Teste Unitário;
  2. Teste Funcional;
  3. Teste de Integração.

O Teste Unitário de Software é realizado sobre a menor parte testável de um programa, sendo que cada teste independe dos demais possibilitando sua aplicação em módulos diferentes. Por exemplo, teste do upload de imagens por uma determinada aplicação.

O Teste Funcional de Software analisa comportamento externo do sistema e os possíveis cenários e verifica se o fluxo de informações está correto a partir de requisitos estabelecidos antes da operação. Para que não ocorram falhas como declarar a idade do João dono do mercado da sua rua antes de perguntar ela na tela de cadastro.

O Teste de Integração de Software tem total acesso as funcionalidades, e com ele é possível visualizar a aplicação. Nele é simulado um ambiente de produção, é a fase do sistema onde os módulos são combinados e testados em grupo e como o próprio nome diz, ele integra os módulos analisando se tudo está funcionando corretamente.

Voltando para a história do mercado da sua rua, que está com a comunicação entre o leitor de código de barras e o software lento. Seria possível estabelecer para o leitor de códigos de barras um teste unitário, para verificar o caminho da informação até aparecer na tela para o operador um teste funcional e para verificar a integração dos dois sistemas e verificar se tudo está funcionando corretamente um teste de integração.

Para garantir a qualidade esperada e satisfazer a necessidade do seu cliente, incluir Testes Automáticos de Software durante o processo de desenvolvimento é uma prática que agrega valor de forma inestimável, pois estes servirão como estrutura caso haja a necessidade de fazer alguma alteração na base.

Por exemplo, digamos que graças à eficiência do sistema que está mais rápido, este agora possui dezenas de funcionalidades resultando no crescimento do mercado do bairro que pretende expandir suas atividades. Para isso, a estrutura antiga deverá ser demolida para dar espaço à nova construção e atender os clientes adequadamente.  Com o software o mesmo aconteceria: qualquer mudança em sua base (banco de dados) o software teria que ser remodelado gerando mais custos.  O Teste Automático faz com que o software não precise ser reconstruído do zero, sendo necessário apenas “encaixá-lo” novamente à base, e fazer pequenos ajustes sem perder todo o trabalho realizado até o momento.

Sem contar que o processo de desenvolvimento de testes pelo próprio programador, auditado por outro departamento depois faz com que o programador depois de alguns ciclos de trabalho o mesmo tenha suas habilidades de programação multiplicadas exponencialmente, pois inconscientemente ou conscientemente ele não programará mais o que não irá passar no teste, aumentando muito a qualidade durante a execução do projeto.

Com esta série de benefícios fica evidente que o teste automático é uma ferramenta muito poderosa e um diferencial de mercado marcante, que atende às necessidades do cliente, tanto pela segurança que fornece durante a execução do projeto, quanto pela forma com que faz a aderência entre o projeto realizado e o projeto idealizado. Com certeza os resultados obtidos através da utilização desse método serão percebidos pelos usuários e pelos clientes, que atribuirão qualidade à empresa, e assim a organização estará atendendo seu ativo mais importante: os seus clientes. [Webinsider]

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Luis Veloso é executivo de Contas na empresa OOHM e vem desenvolvendo um trabalho que tem por bases as práticas Agile e Lean.

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