Mobile first: como evitar frustrar os usuários?

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O mobile first, como o nome sugere, resume-se a uma filosofia que destaca a necessidade de priorizar o contexto móvel ao criar experiências de usuário. À medida que a paisagem digital fica cada vez mais complexa, precisamos projetar experiências que funcionam em todo o tipo de dispositivos.

Através do mobile first conseguimos atingir mais pessoas. Afinal, 77% da população do mundo tem um dispositivo móvel levando em consideração que 85% dos celulares vendidos em 2011 eram equipados com browser. Este cenário fez com que os desenvolvedores e designers se concentrassem no conteúdo do núcleo, aliando funcionalidade com objetividade, o que tende a propiciar qualidade e permitindo inovar e tirar partido das novas tecnologias como geolocalização, notificações, truques de usabilidade e muito mais.

Por que então começar pelo mobile? A web móvel é muito mais limitada e instável do que outros contextos. O contexto móvel é nebuloso. O usuário está em movimento ou no sofá? Eles estão em wifi 10 Megas ou EDGE? Ao criar uma experiência que prioriza um cenário móvel de pior caso, você garante que seus usuários serão capazes de realizar seus objetivos, apesar de uma série de fatores que trabalham contra eles. Resumindo, se você pode amparar a web móvel, pode suportar qualquer coisa.

Intensificação do contexto móvel x dimensionamento para baixo

A partir do contexto de desktop, tanto conteúdo como o desempenho permanecem intactos. Porém, com o dimensionamento para baixo, corre o risco de sua mensagem central ou mesmo a funcionalidade se perder pelo tempo, a ponto de esmagar tudo a caminho para o contexto móvel.

Muitos especialistas têm problemas com web design responsivo. Muitos acham que podem simplesmente encolher sites existentes para baixo e dizer “otimizado para celular”. Contexto móvel vai além do que o tamanho da tela. Mobile first acomoda o contexto mais difícil primeiro.

Não é segredo que as redes móveis podem ser muito lentas, e nada frustra mais os usuários do que um tempo de carregamento longo. Por exemplo, um usuário faz algo no app. O aplicativo envia uma mensagem para um servidor dizendo o que aconteceu, o servidor, por sua vez, responde que entendeu a mensagem e tomou as medidas adequadas. O aplicativo então mostra as atualizações, deixando que o usuário saiba que sua ação foi bem sucedida. Isso resulta em muita espera.

Enquanto os designers não podem acelerar a rede, eles podem fornecer aos usuários a sensação de que o tempo de resposta é mais rápido do que realmente é.

Repare nessa abordagem do Instagram: quando as pessoas curtem ou comentam uma foto, os resultados de suas ações mostram-se imediatamente. Na realidade, o seu pedido ainda está sendo processado em segundo plano, mas, o Instagram assume que foi bem sucedido, em vez de esperar para descobrir se realmente foi.

Essas soluções podem parecer um luxo desnecessário, porém não é. Acredite, esperar mais de um segundo para saber se sua requisição foi processada é uma verdadeira aflição. O que acaba levando a clicar de novo, e quem sabe de novo, acabando com a requisição e com a paciência.

Quanto mais cedo a adaptação para a mentalidade mobile first e criação de sites que escala para cima em vez de para baixo, mais cedo estaremos preparados para o que vem pelas frentes digitais. [Webinsider]

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Henrique Silva é Front-End Developer e apaixonado por design. Atua com desenvolvimento de Sistemas Web e Sites na OOHM fábrica de software Agile!.

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