Estúdios versus pirataria versus fabricantes versus consumidores

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O grande perigo da censura é a gente não estar preparado para enfrentá-la quando ela é jogada na cara de todo mundo. O poder financeiro dos grandes estúdios norte-americanos, junto com a posse de direitos autorais das obras em diversas mídias, vem guiando e ditando normas para a indústria de fabricantes de leitores de mesa (“standalone players”) e de prensagem de mídia em disco. O tempo vai passando e a gente que está do outro lado da linha vai perdendo a noção das mudanças que poderão restringir (censurar) a capacidade de reprodução para o consumidor final.

O assunto ressurge, entretanto, quando se pensa em comprar um reprodutor novo, particularmente para mídias de alta definição!

Quando um consumidor quer trocar o seu aparelho mais antigo por outro mais novo, um dos primeiros quesitos de escolha é a procura de novos recursos ou pelo menos a manutenção dos antigos, mas com melhor qualidade. Agora, imaginem que situação o consumidor fica quando descobre que alguns recursos outrora disponíveis sumiram e outros são restritivos. E nós aqui, que já passamos por alguma experiência neste tipo de problema, imaginando um cenário onde se vai retornar à velha ideia do defunto DIVX, onde não era bastante comprar a mídia, era preciso pagar para assistir qualquer coisa.

Não faz tanto tempo assim que o Webinsider publicou uma coluna sobre o famigerado Cinavia. De lá para cá, o bloqueio já foi derrubado várias vezes, algumas fontes alegam que inclusive em definitivo.

Entretanto, as restrições de hardware contra a detecção e bloqueio do Cinavia implementada nos reprodutores de mesa recentes ainda está por vir. O que significa na prática que o bloqueio precisa ser antecipado durante a cópia da mídia. Esta cópia é, a meu ver, um direito do consumidor que compra a sua mídia legitimamente, mesmo que ele seja impedido por força de lei imposta pelo poder financeiro dos estúdios.

Reparem que ninguém aqui está falando em burlar direitos autorais do autor do conteúdo, o que se está dizendo é que quando uma pessoa compra um disco ela está adquirindo o conteúdo para o seu uso pessoal. Aonde ela irá reproduzir o conteúdo é problema dela, e ninguém poderá impedi-la de fazê-lo do jeito que quiser. Não só isso, mas como a mídia custa caro, este mesmo usuário tem o direito de se proteger fazendo cópias da mesma. Ele não está cedendo a terceiros ou vendendo na esquina, ele está usando a cópia para guardar o original em algum lugar seguro!

A guerra entre estúdios contra fabricantes e usuários finais

Bolas, tudo começou quando o vídeo passou de analógico (videodisco, videocassete) para digital (DVD): os estúdios imediatamente mandaram inserir um código de região. O objetivo, alegavam eles na época, era evitar que um filme, por exemplo, fosse assistido em um determinado país antes do seu lançamento e/ou que os representantes locais fossem lesados pela venda antecipada do conteúdo.

Mas, na prática, o que se viu foi o seguinte: um monte de títulos das zonas com códigos 1 e 2 (Estados Unidos e Europa) aparentavam não ter perspectivas de serem lançados em outros países. Assim, o colecionador se viu premido em ir buscar o disco na fonte. Mas, como o código de região o impediria de assisti-lo, das duas uma: ou ele comprava um leitor da região diferente da sua ou comprava um leitor com desbloqueio de região, que foi o que acabou acontecendo.

E a indústria de fabricantes de leitores de mesa aqui do Brasil inundou as lojas de técnicos com um desbloqueador à mão ou informavam a sequência do remoto para fazer a mesma operação. Os primeiros players da Philips, por exemplo, precisavam de uma série de códigos com comandos RC6, obrigando o uso de um controle remoto capaz de programar este tipo de código. Os aparelhos saíam da fábrica bloqueados e quando entravam nas lojas eram abertos e desbloqueados, muitas vezes na frente do comprador.

A indústria brasileira, neste episódio, teve a sensibilidade de entender a situação do colecionador naquele momento: o Brasil, que estava com a zona 4, entrou tarde na distribuição local do DVD. Quem comprou discos DVD antes disso só tinha discos de fora do país. Para comprar um aparelho montado aqui e ficar com a coleção empacada na prateleira teria sido preferível ficar usando o aparelho importado, o que seguraria as vendas locais. A solução do desbloqueio atendeu a todo mundo, e ninguém, absolutamente ninguém, foi lesado neste processo!

O fim do “buraco analógico

Ninguém que tenha um mínimo de conhecimento técnico nesta área consegue entender porque os estúdios de cinema ficaram paranoides diante da existência da passagem de sinal analógico de alta definição. A premissa do suposto prejuízo seria a do vazamento de sinal para a pirataria.

Historicamente as pesquisas de sinal de alta definição foram feitas com a conversão para vídeo componente, muito mais prático e estável do que qualquer outro tipo de conexão. Ainda hoje se lê pela internet instaladores se queixando das conexões por cabo HDMI, particularmente nas montagens com projetores, que exigem cabos de maior metragem. Quando os problemas com conexões HDMI aparecem, as soluções nem sempre são fáceis ao nível do instalador ou principalmente do usuário final, coisa que não aconteceria usando-se cabos de vídeo componente.

A conexão por vídeo componente nada mais é do que a decodificação do sinal digital de vídeo dentro do hardware do reprodutor e a sua transmissão em ambiente analógico para a TV ou projetor. A calibração da qualidade do sinal é feita ao nível do reprodutor e costuma ser de excelente qualidade.

Quando os primeiros televisores de alta definição saíram no mercado todos eles tinham entrada de vídeo componente, com sinal em 1080i, idêntico àquele que hoje assistimos nas transmissões de DTV pelo ar. Por causa disso, os primeiros reprodutores capazes de transmitir sinais nesta resolução foram dotados de saídas de vídeo componente.

Os estúdios enxergaram nisso uma ameaça. O sinal de vídeo componente foi então classificado como o “buraco analógico”, aquele pelo qual “vazariam” sinais de alta qualidade que facilitariam a duplicação do conteúdo. O temor por este vazamento pressionou a indústria de televisores para implantar conectores HDMI com HDCP.

Travaram então uma batalha, cujo fim se viu no início de 2011, com a obrigação de se restringir nos leitores de mesa, com a saída do decodificador em 480i (ou 560i, para sinais PAL), ou então a retirada da saída de vídeo componente por completo. Se isso não bastasse ainda sobrou a ameaça de codificar esta limitação na mídia que o consumidor compra.

A imposição do fim do “buraco analógico” é ridícula. Já há alguns anos, o usuário dotado de um drive de gravação de discos Blu-Ray no seu computador dispõe de uma dúzia de programas capazes de neutralizar qualquer obstáculo contra a cópia. E mesmo que a mídia ótica não seja utilizada para este fim, dispositivos de memória ou servidores de mídia com capacidade igualmente generosa fazem o mesmíssimo papel.

A premissa de que o sinal analógico de alta definição poderia ser convertido, uma vez livre de censura de mídia, esbarra na dificuldade técnica de reconversão do sinal analógico de volta para o digital. A cópia em computadores, entretanto, nem passa por este tipo de empecilho, já que as conversões, se necessárias, são todas feitas em ambiente digital.

Em outras palavras, a eliminação das saídas de vídeo componente ou a redução da qualidade do sinal são totalmente ineficazes na pretensão de impedir a pirataria, mas tem consequências drásticas para os usuários que ainda dependem da confiabilidade e estabilidade do sinal deste tipo de conexão.

O fim da mídia rotativa?

Se o objetivo da indústria de cinema é acabar com a mídia rotativa, ela está fazendo um trabalho exemplar!

Com o preço da mídia ainda extorsivo, e com a inundação de serviços de aluguel de conteúdo on line, o chamado “video on demand” ou VOD, seria o caso de se perguntar se a indústria de prensagem de mídia em disco vai afundar de vez em algum momento do futuro.

Há anos que quase não vê por aí algum tipo de locadora física no comércio. As poucas que eu conhecia fecharam todas. A TV por assinatura oferece sinal de qualidade somente insatisfatória para os chamados hobbyistas ou adeptos de material de cinema de alta qualidade. O resto da população, francamente, parece que não está nem aí. Era de se esperar que a imagem de alta definição se tornasse banal, uma vez desgastada da novidade. E eu sinceramente creio que o mesmo irá acontecer com as imagens 4K ou acima, dentro de curto espaço de tempo.

Assim como as salas tradicionais de cinema fecham as portas e deixam as suas lacunas, o fim de prensagem da mídia rotativa significaria a perda de compra a níveis razoáveis para os colecionadores de discos, e o consequente desestímulo por parte da indústria em oferecer equipamentos de leitura de alta qualidade.

Seria, no meu entendimento, inconcebível que algo deste tipo acontecesse. Em última análise, seria ignorar as múltiplas etapas de evolução que a mídia rotativa apresentou, e esta importância evolutiva no contexto do vídeo de alta performance, incluindo não só o lado profissional, como o doméstico.

Para aqueles que colecionaram discos por longo tempo, a interrupção de manufatura ou a sua restrição a um nicho seria igualmente desastroso. [Webinsider]

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Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.

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10 respostas

  1. Olá, Fabio,

    Em primeiro lugar, obrigado pela leitura e elogio.

    A situação que você descreve é complexa:

    Tudo depende de onde se origina o problema de reprodução. Já na época do laserdisc existia o tal “laserdisc rot”, que era a ausência de proteção na mídia, que acabava adulterada (oxidada) e aí som e vídeo tocavam com muito ruído, às vezes parando de tocar totalmente.

    Na era DVD houve um problema de colagem em discos de dupla camada que acabava inutilizando a reprodução em uma das camadas ou em ambas. O problema começou em discos da Warner e depois apareceu em um monte de outros selos. Ele foi detectado e corrigido (para você ter uma ideia eu tive vários desses discos mandados para a Sony do Japão, para fins de exame), mas nenhum usuário foi ressarcido, infelizmente.

    Este tipo de problema daria ao consumidor o direito de receber uma mídia nova, sem dúvida alguma. Mas, problemas causados pelo usuário, eu tenho certeza de que não.

    Por isso, o direito de cópia é perfeitamente legítimo e as leis que negam este direito são injustas e arbitrárias. Elas já foram contestadas em diversos níveis na América do Norte, inclusive e principalmente por entidades importantes, como a EFF (https://www.eff.org/). Mas, como na política em geral, os lobbies falam sempre mais alto, e isto empurra o usuário para tomar medidas de próprio punho, até que alguém honesto e de bom senso dê um fim a tudo isso.

  2. Tomei contato com as tuas colunas somente hoje. Excelentes, parabéns! Quanto ao assunto dessa em particular minha opinião é a seguinte: Quando eu compro um DVD ou BD estou pagando pela mídia e pelo direito de desfrutar do conteúdo. Se minha mídia parar de funcionar (DVD q descasca, arranhado acidentalmente, etc) eu deveria ter o direito de adquirir uma nova mídia com o mesmo conteúdo, pagando apenas pelo valor da mídia, excluindo-se o valor do conteúdo (que é infinitamente mais caro) visto que o direito para desfrutar deste não deveria prescrever com uma eventual inutilização da mídia que o contém…Enfim, não faço apologia á pirataria, não concordo e não defendo, mas já passei por situações em que DVD meu original descascou e ficou inutilizado e diante da negativa do distribuidor/fabricante em me ressarcir não tive dúvida em pegar emprestado com alguém ou alugar e fazer uma cópia fiel via computador pra continuar assistindo pelo que já paguei.

  3. Oi, Leeosvald,

    A gente vê uma enxurrada de filmes em HDTV, que são transmitidos pelas operadoras, transcritos com pilhas de adulterações do fotograma original, enquanto que em Blu-Ray mesmo não há sinal de vida em termos de lançamento.

    Alguma coisa precisava ser feita a este respeito. Eu agora pouco terminei de escrever um texto sobre a esperada recuperação do filme Oklahoma, cuja versão em inglês deverá sair no in70mm, com o texto adaptado. Dou ênfase à necessidade de restaurar negativos deste tipo, mas reclamo do omissão de lançamento em Blu-Ray, atualmente restrita a uma caixa com outros filmes, e com custo elevado. Os outros filmes da caixa inclusive com pesadas críticas na qualidade da imagem.

    Há certo tempo atrás, a Fox do Brasil assumia estas falhas, com total autonomia. Atualmente, a gente escreve para eles e nem resposta dão!

  4. Olá Paulo.

    Lendo seu artigo, vi que realmente desapareceu os conectores vídeo componente, nas atuais TVs e Players de mesa e até mesmo as VGA das TVs, tudo concentrando-se em HDMI.

    Falar em 4k,8k e tal, é a mesma coisa de convercer a assistir em uma tela de 32 polegadas 720P ou 1080P da no mesmo. e tbem é tentar me convencer a assistir um filme numa tela de 80 polegadas 4k, e o mesmo filme em uma tela de 42 polegadas em 1080P 2k, da no mesmo. a diferença mesmo é a imensidão visual pelo tamanho do display.

    Agora em se tratando de documentários, noticiários e esportes em geral, ai sim 4k faz diferença, mas em filmes, não acredito.

    Até pq hoje em dia, vejo a industria empurrando todo tipo de master na mídia BD sem restauração, ou seja, cheia de arranhões sujeiras e tudo mais.

    Falando de imagem em filmes, só agora que fui entender a diferença de ser ter mais imagem em um filme em Open Matte, do que o mesmo filme em AR 2.35:1 com faixas em cima e em baixo. Como o cineasta James Cameron concluiu em Titanic 3D, ou seja, em minha opinião a imagem Open Matte é bem mais em conta do que a última citada.

  5. Oi, Nolan,

    Eu sugeri a este amigo que tem todo o equipamento em 4K exatamente usar o YouTube, como você o fez com seu cunhado. Eu ainda não estive lá para ver o resultado, mas ele me disse que gostou muito.

    É possível ver a imagem de 4K do YouTube em 1080p pelo meu computador sem maiores problemas, e pode-se perceber a excelência do sinal.

    Mas, concordo totalmente contigo sobre a viabilidade deste tipo de formato para broadcasting. Note que a imagem 1080i obtida com antena é nitidamente superior à mesma imagem, vinda de um provedor de sinal. Mas, ninguém que eu conheço quer se envolver com antena e sequer nota qualquer diferença. Assim, infelizmente, a qualidade superior de uma dada imagem pode não ter nenhum reflexo sobre a percepção das pessoas, e duvido muito que com 4K isto vá se tornar diferente. É mais ou menos aquela situação que eu já vi várias vezes do casal dentro de uma loja se encantando com uma imagem da TV em exposição, mas no final não compra!

  6. Oi, Tresse,

    Agradeço como sempre o seu comentário.

    Discordo sobre o investimento em mídia. Um amigo meu tem o conjunto player-processador-TV todo em 4K. Assisti com ele Blu-Rays com upscale do player e com excelentes resultados.

    Eu uma tela de 60″ fica difícil ver os chamados benefícios do 4K. É claro que eu sou plenamente a favor da melhoria, mas claramente a relação custo/benefício neste “exacto” momento não favorece a imagem em 4K.

    Cineastas também não vêm se entusiasmando com a imagem em 4K. Assisti poucos dias atrás ao filme Jersey Boys, com projeção digital no cinema e imagem fonte claramente digital (não há judder). Fui ver no IMDb, e vi que o processo usado é ARRIRAW, a 2.8K (Arriflex Alexa XT).

    Fica fácil entender porque não se quer 4K no cinema neste momento, mas poderá ser interessante no futuro.

    E quanto às transmissões, você muito mais do que eu sabe as dificuldades para se arrumar banda de transmissão. E se arrumarem algum dia, eu te pergunto que efeito isto traria, já que a população em geral assiste 4:3 esticado para 16:9, ou seja o “16:9” ainda não colou neste país, lamentavelmente.

  7. Paulo:Uma coisa é se promover para copa.Fora isso,a Globo não tem a menor intenção em 4 K pelos proximos 10 anos.Não há espaço ne motivo comercial.
    Meu cunhado comprou uma 4K Samsung de 65 polegadas e obtem material direto do YouTube.Um HD conectado diretamente no televisor proporciona documentarios e até filmes.A Samsung traça com tranquilidade todos os formatos.Dane-se a Sony.Quanto aos cds de musica,muitos “radios” de carro estão dispensando os players e funcionam só com USB.O cd vai sim desaparecer.É o progresso,Paulo.Como já comentei uma vez,a musica era escutada em equipamento todo mecanico,agora pode ser apreciada em dispositivos totalmente eletronicos sem quaisquer motores. No final,azar das gravadoras “destruidoras” de estudios:-)

  8. Paulo,
    a Globo já fez transmissão 4K em caráter experimental. Agora em 2014 ela gravou o Desfile das Escolas de Samba do Rio em 8K. Teve a parceria da Sony. Essa imagem parece melhor que a natureza. Salvo melhor juízo, acho loucura fazer qualquer investimento em mídia de consumo no momento.

  9. Oi, Celso,

    Não há problema algum em te dar uma resposta sobre isso:

    Eu não recebi nenhum convite e nem cavei um para tal evento, mas uma jornalista do Globo assistiu a uma das transmissões em 4K e se queixou de “motion blur”, artefato que, diga-se de passagem, ela descreve mas não explica porque para os leitores.

    O motion blur já foi comentado aqui nesta coluna anos atrás. Ele não é preocupante, mas carece de atenção. Primeiro, seria preciso identificar a fonte deste problema, se na tela ou na transmissão de sinal. Como ela não informa esta última, fica difícil saber que medidas serão tomadas a este respeito.

    Aqui no Rio, eu vi anúncios da transmissão para a projeção em telas de alguns cinemas, mas não me interessei por nenhum, sinceramente. Entre outros fatores, não vejo sentido assistir futebol em tela grande, se eu posso ter a imagem do ar com alta definição dentro da minha casa. Porém, não creio que os cinemas tenham tido acesso à imagem em 4K, o máximo que eles poderiam fazer seria upscaling no projetor.

  10. Caro Paulo,
    Tenho o hábito de ler e reler seus artigos.
    Neste de hoje você faz referências também às telas. Lá em outubro de 2013 quando comentava sobre a Copa do mundo que seria em resolução 4k, pergunto, isso concretizou-se?
    Por aqui a Prefeitura montou um telão de led, numa praça com tenda e tudo e uma terrível imagem dos jogos, com sinal analógico de uma operadora de tv a cabo que tenho em minha casa, e essa “beleza” está custando aos cofres do município a bagatela de R$ 450.000,00!
    Em São Paulo, a Cinemark e Cinépolis estão apresentando a jogatina em suas salas que não vi e nem sei qual a resolução dessas imagens. Li elogios de um crítico de cinema de um jornal da capital SP
    Você tem informação disso aí no RJ? Curiosidade, curiosidade!
    Grato pela acolhida.

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