O vinil não morreu – na verdade melhorou bastante

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É curioso: as vendas de CDs caem, mas o disco de vinil sobe. Entenda os motivos

 

Repare no gráfico abaixo, que mostra a venda de música no formato vinil de 1997 até hoje.

Não sei como foi com você, mas quando surgiu o CD eu aderi prontamente. Doei meu toca discos analógico Gradiente para um amigo (tinha até fita cassete) e troquei por um som novo, um combo Aiwa (tantas vezes me arrependi desta atitude intempestiva).

Mas não tive coragem de doar os discos! Tenho os melhores guardados até hoje, só que nunca mais foram tocados.

Agora é bom confirmar que o Lp e o compacto, que quase deixaram de ser fabricados, estão retomando o crescimento, segundo dados da Statista.

Em 2013, 6.1 milhões de discos em vinil foram vendidos nos Estados Unidos, boa recuperação comparada com 2005 e 2006, quando as vendas ficaram abaixo de um milhão de dólares.

A tendência é a mesma na Alemanha e no Reino Unido, onde a venda de Lps retomou os níveis do início dos anos 90. Em 2013 a venda de discos de vinil no mundo movimentou 218 milhões de dólares e deverá crescer este ano também.

É claro que estas vendas representam um pedaço pequeno do valor total, considerando CDs, downloads pagos e serviços por assinatura.

Questão de gosto

Há algumas razões possíveis para o retorno do vinil: há fãs que valorizam a experiência analógica de ter o objeto concreto nas mãos, com capa grande, encarte e um som considerado mais “quente” e “orgânico”. Realmente, dá saudades do tempo em que a gente parava tudo pelo prazer de ouvir um disco com atenção, valorizando o conceito e a sequência das canções. E o CD sumiu com um pouco disso.

Gosto cada um tem o seu, mas o interessante é que o CD perdeu espaço e hoje vende cada vez menos, enquanto os Lps de hoje trazem links para o ouvinte também fazer o download das músicas e assim ter o melhor dos dois mundos. É por isso que muitos artistas novos fazem questão de lançar seus trabalhos também em Lp – que ficam lindos na estante e representam mais concretamente o trabalho feito.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

You will find more statistics at Statista

[Webinsider]

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Vicente Tardin (vtardin@webinsider.com.br) é jornalista e criador do Webinsider. É editor experiente, consultor de conteúdo e especialista em gestão de conteúdo para portais e projetos online.

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Uma resposta

  1. Eu fui ser otario de deixar de ter toca-discos e os LPs. O som era um dos anos 90, preto com toca-fitas. Quebrei alguns por causa de ideologia religiosa estúpida e outros doei a uma colega que pelo menos valorizava. Mas me arrependi disso muitas vezes. Meu pai antes dele teve um Pioneer PL-88FS completo, uma delícia de ouvir e de mexer.

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