A síndrome do impostor: sempre pode ser melhor

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helmet_medievalA indústria do entretenimento é um ambiente incrível onde é possível encontrar diferentes tipos de pessoas. Hoje eu gostaria de falar especificamente de dois desses tipos.

Conheci muita gente talentosa nos últimos 15 anos trabalhando com empresas de produção digital e agências ao redor do mundo. O estranho é que a maioria sofria — muitos ainda sofrem — da “Síndrome do Impostor”.

Síndrome do impostor, em poucas palavras, é o sentimento de que você não é bom o suficiente e que cedo ou tarde todo mundo vai descobrir que você é uma fraude.

Acredito que as pessoas que pensam assim são as melhores – pois quem tem medo de errar confere várias vezes o seu trabalho, pede a opinião das pessoas, engaja outros com ideias – e certamente entrega um trabalho melhor.

Em outras palavras, a saudável falta de confiança sempre vai exigir o melhor de você.

Criticar é fácil

Por outro lado, existem os cheios de si. Na realidade são bastante inseguros, mas demonstram enorme autoconfiança. Normalmente esses são os caras que irão criticar qualquer trabalho publicado por qualquer pessoa.

Geralmente eles são contra a abordagem, a ideia ou qualquer outra coisa do projeto. Se não conseguem fazer você concordar com eles, então irão procurar algo — normalmente sem importância — e dizer…

– “É… Isso poderia ficar melhor”.

Sem nenhum interesse em entender as razões, os objetivos e os resultados do projeto, como se o projeto fosse especialmente criado para eles.

A verdade é que sempre quando estamos em um projeto sofremos pressão de clientes, colegas de trabalho e de nós mesmos. O prazo geralmente não é longo e os recursos não são tão abundantes quanto gostaríamos que fossem. Existe sempre algo que atrapalha e não permite que a produção seja a desejada.

Ao mesmo tempo em que existe uma cultura estranha no mercado – todo mundo se sente um pouco juiz e como tal vai avaliar, testar, encontrar falhas, comparar e criticar o trabalho dos outros, claro.

A minha questão é: toda vez que diante de um projeto você se sentir o julgando, não se esqueça de que por trás do que está vendo existe uma pessoa (ou existem várias).

O projeto com certeza enfrentou problemas, limitações, mudanças e barreiras — exatamente como os seus projetos também enfrentam.

É muito fácil ligar os pontos depois de ver os problemas e os resultados. Mas não é tão fácil assim quando você está trilhando o caminho. [Webinsider]

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Bruno Ribeiro é creative technologist brasileiro, ex-gringo, ex-unit9 e atualmente trabalhando Los Angeles pela Haus. Veja Portfolio.

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