Presença móvel ganha prioridade no marketing

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iphone6-plus-specs-size-2014O Google anunciou em seu blog oficial para webmasters que, a partir de 21 de abril de 2015 tende a “ampliar a compatibilidade com dispositivos móveis como um sinal de classificação”.

Na prática, isso quer dizer que, para quem faz buscas no celular, os sites desenvolvidos com compatibilidade para smartphone terão mais destaque no resultado das buscas, logo trarão mais audiência orgânica.

A modificação na busca inclui indexação de aplicativos móveis.

Medida justa, pois é frustrante pesquisar algo no celular e o link levar a um site feito para telas desktop, cuja visualização e navegação são sofríveis em tela pequena.

A alteração já está sendo apelidada de “Mobilegeddon” e vista como ameaça para sites incompatíveis, ou melhor, para empresas que possuem sites incompatíveis com smartphones.

Segundo o anúncio, “a alteração vai afetar mundialmente as pesquisas feitas em dispositivos móveis, em todos os idiomas, e terá um impacto significativo nos nossos resultados de busca”, ressalta o Google.

Para quem trabalha com SEO (otimização para mecanismos de busca), as melhorias na busca em celulares já são percebidas desde 2013. Este anúncio oficial deixa claro que agora a mobilidade é prioridade e que a mudança de critérios de posicionamento será grande. Não basta mais ter um conteúdo relevante, é preciso também apresentá-lo de forma acessível ao usuário, em qualquer dispositivo que ele use.

Isto requer uma atenção especial não só em SEO, mas também em UX design (experiência do usuário), codificação e antes de tudo, planejamento de marketing.

Site responsivo, site mobile e app

Existem três formas de oferecer conteúdo digital para smartphones: site responsivo, mobile-site e aplicativo (app). Na primeira, um só site é compatível com vários dispositivos (“respondendo” a diferentes tamanhos de tela).

Na segunda, é criado um site especialmente para celulares (quando há necessidade de entrega de um formato ou conteúdo específico, geralmente mais resumido do que em desktop ou quando já existe um site desktop sem verba para um novo site responsivo).

Na terceira, há necessidade de usar recursos do dispositivo (como a câmera) ou trata-se de um serviço voltado diretamente ao usuário com celular.

E por falar em apps, a segunda parte do anúncio diz que o Google está indexando o conteúdo de aplicativos e os exibindo com destaque (inicialmente para usuários que os instalaram). Isto causará um impacto na criação de apps, que agora servirão também para atrair audiência via busca orgânica. O anúncio não diz, mas é um indício de que o Google esteja estimulando o mercado a desenvolver apps para sua plataforma, Android.

Leia o anúncio completo.

Vale considerar que a base de usuários de smartphones só cresce. Segundo a empresa de pesquisas eMarketer, o Brasil tinha 21,6 milhões de usuários em 2012, chegará a 52,4 neste ano e a 70,5 em 2017. E a maioria dos administradores de sites já percebeu o quanto a busca (especialmente do Google) contribui para geração de audiência (tráfego).

Portanto, se a marca possui sua presença online apenas em desktop, está perdendo a audiência de seus próprios clientes e leads quando eles estão fora da mesa de trabalho e o Google percebeu que nem vale mais mostrá-la na busca em celulares. Já as marcas que investem numa presença multiplataforma ganharam mais um incentivo. [Webinsider]

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Charles A. Müller é publicitário, MBA em e-commerce e Líder de Análise de Negócio & Search Marketing da Agência A2C.

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