Crise: sorte, questão de oportunidade ou Lei de Murphy?

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cbb6kmhhGostaria de começar esta reflexão baseado em um trecho de artigo que escrevi em outra oportunidade: “O profissional é livre para fazer o que quiser, porém nem tudo é agradável aos olhos da empresa”. Cuide bem da sua história, pois ela é o portifólio da reputação construído no decorrer da vida.

O desenvolvimento de carreira acontece paulatinamente, ou seja, não ocorre de uma hora para outra. Para alcançar o sucesso são necessárias duas premissas: trabalho e estudo.

Por isso, se faz importante, em tempos de crise, enxergar as oportunidades e agarrá-las. Quantas e quantas vezes profissionais lamentam a perda de uma boa oportunidade de emprego porque não estão preparados para encará-la. Será que faltou esforço ou o profissional não estava devidamente preparado?

Há alguns anos, o profissional precisava apenas ser competente na sua área de especialização. No entanto, diante das novas demandas, isso foi deixado para trás. Por exemplo, não há nada de anormal um pedagogo cursar MBA em Gestão de Negócios para entender melhor a administração escolar. Da mesma forma, um administrador pode estudar Psicopedagogia e levar tal expertise para área de gestão.

A professora Walkiria Cibele, mestre em educação e docente do curso de Psicopedagogia da Faculdade Anhanguera de Itapecerica da Serra, entende que a pós-graduação é um mar de novas experiências: “A pós-graduação permite um refinamento do currículo de modo a torná-lo mais atraente às demandas do mercado”.

Diante deste cenário, é possível enxergar quão importante é a educação continuada. Em outras palavras, o “show não pode parar”. A crise mundial vivida e convivida globalmente, nos impulsiona a acreditar que, para cenários negativos, há sempre ótimas oportunidades.

Mas quais seriam estas ótimas oportunidades?

Além de uma pós-graduação, quais caminhos o profissional deve seguir para alcançar o sucesso? A chamada “Lei de Murphy” nos explica que tudo concorre para dar errado no momento certo. É aquele acaso que pode desmoronar aquele planejamento de anos à fio.

Porém, na gestão de carreira, há soluções para fugir do acaso da Lei de Murphy e estas soluções podem contribuir de maneira profícua no desenvolvimento pessoal e profissional, além de responder as perguntas do parágrafo anterior.

Não é de hoje que as empresas exigem profissionais qualificados para desempenharem bem suas funções. Traçando uma linha cronológica, há 100 anos, 8 em cada 10 brasileiros eram analfabetos. Na década de 1940, as empresas começaram a exigir o diploma do curso primário. Já em 1955, o curso ginasial e de datilografia eram considerados diferenciais profissionais. Em meados dos anos 1960, 1 em cada 5000 brasileiros tinha o curso superior e somente a partir de 1970 a graduação passou a ser considerada o grande diferencial frente as exigências do mercado daquela época. No período de 1980 e 1990, foram o inglês e a informática e nos dias atuais, a especialização.

Há 50 anos, o jovem precisava de 3000 horas de estudos para alcançar seu lugar ao sol. Hoje, para alcançar o mesmo patamar, é necessária uma carga de mais de 10000 horas. Não parece justo, mas é a exigência do mercado de trabalho contemporâneo.

O indivíduo sem formação não consegue se estabelecer no mercado competitivo que vivemos. Por isso, conhecer as ferramentas de gestão, ter visão sistêmica, ampliar as potencialidades e aptidões pessoais, acompanhar as tendências econômicas, políticas, sociais e culturais e estar conectado as tendências tecnológicas são pré-requisitos fundamentais e que devem fazer parte da bagagem de qualquer profissional de sucesso.

A crise, apesar de ter lá suas desvantagens, pode proporcionar inúmeras oportunidades. Portanto, quando a sorte bater na sua porta, você terá a plena convicção de que ela não é um acaso ou uma “Lei de Murphy” e sim, reflexo do seu esforço daquilo que já foi realizado na vida profissional.

Rafael Souza Coelho (rafaelcoelho.consultor@gmail.com) é consultor e professor universitário.

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Uma resposta

  1. A especialização está contando muito nas contratações, pelo menos ainda é um grande diferencial no mercado.

    Ótimo artigo.

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