Os termos da mídia digital em 2016

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket
Midia digital em 2016

patoUma característica única do mercado brasileiro é que as empresas querem abraçar tudo, em busca de mais verbas. Eu chamo isso da teoria do pato: ele nada, anda e voa, mas não faz nenhum dos três bem.

Por exemplo, tem empresa que se posiciona como DSP, quando na verdade é uma trading desk, o que no final das contas é uma concorrente das agências. 

Enquanto o papel de cada elo da cadeia não ficar claro para os anunciantes e a capacidade técnica ser valorizada como o principal diferencial, vai ser difícil o mercado crescer de forma escalável.

Mídia programática

A gente já vem enxergando isso no nosso segmento – mídia programática – de forma mais concreta: mesmo com os investimentos crescendo, há empresas dispensando funcionários, algumas saindo do país e outras deixando de honrar compromissos. Sempre digo que o Brasil é uma maratona e não os 100 metros rasos.

(Confuso com os termos? Leia Entenda a mídia programática)

Transparência, viewability e ad blockers devem continuar dominando as discussões em 2016.

Vídeo seguirá crescendo muito, bem como as campanhas em dispositivos móveis, que são um grande desafio para targeting, já que nesse ambiente não se usa cookies. Isso dá a MediaMath uma grande vantagem competitiva, pois temos uma tecnologia chamada Connected ID justamente voltada para suprir esse problema.

Outro grande marco é a convergência entre ad tech e mar tech, algo que já acontece no exterior e finalmente deve chegar por aqui. On nomes vêm de advertising technology and marketing automation.

O chamado 1st party data cresce cada vez mais de importância e diversas agências e anunciantes já trabalham para criar suas próprias DMPs, muitas vezes utilizando-se de plataformas de terceiros, para combinar com seus dados de CRM.

O reflexo disso é que empresas que atuam exclusivamente como DSP devem ser trocadas pelas que possuem uma plataforma integrada com grandes players como IBM e Oracle, por exemplo.

2015 ficará marcado como o ano em que a Globo começou a vender mídia no modelo programático, o que não é pouca coisa. Para mim, essa é a maior validação do modelo e com certeza trouxe mais credibilidade para nosso negócio.

Nessa linha, o que devemos ver em 2016 é uma maior regulamentação do mercado através do CENP. Muitas empresas olham com desconfiança a presença do CENP, pois até hoje ele foi pouco ativo no meio digital.

(CENP é o Conselho Executivo das Normas-Padrão da atividade publicitária. Veja em pdf mais informação sobre as normas).

Nós, que trabalhamos com total transparência e seguindo as regras do modelo brasileiro, enxergamos isso como grande oportunidade de selecionar quem serão as empresas que estarão na maratona até o final. [Webinsider]

…………………………

Leia também:

Marcelo Sant'Iago (mbreak@gmail.com) é colunista do Webinsider desde 2003. No Twitter é @msant_iago.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Mais lidas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *