Gestão participativa pede o engajamento

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gestão participativa pede o engajamento

Gestão participativa pede engajamentoNos atuais conceitos de gestão, o que mais se comenta nos corredores das empresas é a necessidade das pessoas participarem das tomadas de decisões e o grau de engajamento dos colaboradores na estratégia.

No entanto, é importante levantarmos alguns questionamentos a respeito.

  • Qual é o real papel da gestão participativa?
  • De que maneira as organizações podem implementar um projeto de gestão participativa?
  • Como os líderes devem conduzir as ações do dia a dia com sua equipe?
  • Como eu, colaborador, posso ajudar o meu líder na execução das tarefas?

Como primeiro ponto de discussão, o real papel da gestão participativa é aglutinar os colaboradores, fortalecer a identidade da equipe e da organização e, principalmente, abrir os espaços para que todos exponham a opinião sobre um assunto a ser discutido.

E aqui cabe ao líder intermediar as situações e se posicionar em relação aos objetivos que devem ser alcançados.

As competências necessárias

Para uma organização implementar um projeto de gestão participativa, há cinco competências que devem ser consideradas: planejamento, organização, execução, coordenação e controle.

Em uma concepção da administração neoclássica, esses seriam os pontos cruciais do conceito da administração de empresas.

Contudo, faz-se necessário incluir uma competência essencial para harmonizar este conjunto, que é a disciplina.

Infelizmente, um dos maiores gargalos para a gestão participativa, de mudança, projetos ou inovação está na falta de disciplina dos seus líderes. E quando isso acontece, não há projeto que vá para frente, pois afeta o ânimo da equipe e contamina a cultura organizacional da empresa.

A organização

Agora, como o líder deve conduzir as ações do dia a dia com seus colaboradores? Existe alguma saída?

Para responder esta questão, recorremos as palavras do Prof. Jacques Marcovitch, ex-reitor da Universidade de São Paulo, sobre a “Contribuição ao estudo da eficácia organizacional”, tese de doutorado defendida em 1973.

Ele nos leva à reflexão sobre a importância de entender o homem, a organização e essa complexidade para o alcance dos objetivos:

Quando o homem junta esforços com outros homens surge a organização. O homem é um elemento multiorganizacional que continuamente vê-se afetado por várias organizações e, ao mesmo tempo, a influencia.

O homem é mais do que um ser vivo. Através das organizações ele consegue ampliar suas aptidões, aproveitar melhor as habilidades e os conhecimentos de cada um, a fim de satisfazer suas necessidades básicas, emocionais e espirituais.

O homem é um ser que produz e para isso se associa. A organização corresponde a uma associação de homens e uma coordenação de esforços.

Para o líder e o liderado

Portanto, líder, é fundamental que você enxergue o valor do ser humano e entenda que, para se implementar um projeto de gestão participativa e conduzir as ações com sua equipe, deve-se buscar o equilíbrio entre ambas as partes.

Liderado, use da empatia e se coloque no lugar do seu líder. Se você faz parte de um time, seja solícito, comunicativo e, principalmente, parceiro.

Como diz o velho ditado: uma andorinha só não faz verão. E se a gestão é participativa, não é só o desafio de um ou de outro. É um desafio de líder e liderado.

MARCOVITCH, Jacques. Contribuição ao estudo da eficácia organizacional. São Paulo, 1973.

[Webinsider]

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Rafael Souza Coelho (rafaelcoelho.consultor@gmail.com) é consultor e professor universitário.

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