Tesouro Direto: é preciso analisar os prós e contras

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Tesouro Direto: prós e contras Sensação do momento, o Tesouro Direto vem oferecendo ótima rentabilidade e novidades para facilitar a vida dos investidores, especialmente os de perfis moderado e conservador.

Nos últimos meses, o Governo Federal reformulou o site de compras para facilitar o entendimento da aplicação e gerar melhor visualização dos rendimentos dos títulos, remunerações e vencimentos dos papéis.

Em dezembro, lançou a chamada “segunda onda” de melhorias, para tornar mais fáceis, acessíveis e seguras as operações, lançou um aplicativo para facilitar agendamentos, resgates, consulta de extrato e análises das transações e alterou o horário de resgate, que agora pode ser feito das 9h30 às 18h.

Melhoria no controle das operações

Com todas essas facilidades, o Tesouro Direto desponta como um dos melhores investimentos para 2017?

Para chegar à resposta a essa pergunta, precisamos refletir sobre a aplicação.

Por meio dela o investidor empresta dinheiro ao Governo Federal – em ação que visa custear gastos públicos pela Secretaria do Tesouro Nacional – que depois de um período, devolve o valor acrescido de juros.

Investindo pela modalidade pré-fixada, a taxa de rendimento é definida no ato da aplicação, enquanto pela modalidade pós-fixada, a rentabilidade será associada a um índice em seu valor futuro, como a taxa Selic ou o IPCA, o que pode gerar bom rendimento ou perdas, de acordo com a variação da taxa.

O risco é baixo mas existe

O risco do investimento é baixo, uma vez que o governo é a garantia. Entretanto, observamos atualmente a instabilidade da situação política e econômica que o Brasil atravessa.

Por isso manifesto a minha ressalva sobre a segurança que o investidor tem de que seu retorno estará garantido no médio e longo prazo, uma vez que o crescimento da dívida pública pode impossibilitar o Governo de honrar seus compromissos.

Os afetados, caso a situação se agrave, serão justamente os investidores do Tesouro Direto, que correrão o risco de não receber o que lhes é devido.

Não acredito que neste momento os investidores devam retirar suas aplicações, apenas alerto para que acompanhem o desdobramento da crise, sempre fazendo uma análise crítica das informações. Além das facilidades oferecidas, é preciso observar o cenário como um todo.

As melhorias que dizem respeito às aplicações foram relacionadas mais ao controle das operações do que às garantias do investidor, portanto é importante agir com cautela e sempre pulverizar os investimentos de acordo com os objetivos, para ter maior segurança. [Webinsider]

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Leia também:

http://br74.teste.website/~webins22/2016/12/09/investir-na-carreira-traz-retorno-a-medio-prazo/

Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista no YouTube. É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller "Terapia Financeira".

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Uma resposta

  1. Excelente artigo, mas em relação ao risco do governo não ter a capacidade de pagar, devemos lembrar que praticamente todo fundo de investimento oferecido pelos bancos possuem lastro com o Tesouro Direto, então se este quebrar, muita coisa já vai ter quebrado antes.

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