Antenor Simões Jr
Atualmente quatro milhões de pessoas fazem suas compras na internet. A elite da elite, dizem os lojistas. Usuários com banda larga, cartões de crédito e gosto refinado. A renda mensal média chega a R$ 3.900, muito longe da média do trabalhador brasileiro.
De acordo com as pesquisas da e–bit, o comércio eletrônico brasileiro teve um crescimento de 47% no faturamento em relação a 2003 e um aumento de 39% nas vendas online no Natal. A perspectiva é boa para 2005, o número de compradores não pára de crescer. São ótimas notícias para o profissional de internet.
A verdade é que comprar na internet ainda é uma realidade muito distante para o brasileiro comum, sem computador em casa e, portanto, sem internet. E sem conexão em casa e sem crédito para aproveitar as vantagens do mundo online, o velho carnê das Casas Bahia acaba sendo a única solução. Algumas lojas online perceberam esse gargalo e disponibilizam outras formas de pagamento além do cartão de crédito, como o cheque pré–datado e o boleto bancário.
Quem comprou online em 2004 gastou mais. O ticket médio aumentou. A surpresa no ano que passou foram os eletroeletrônicos, que ultrapassaram os livros e revistas e ficaram em segundo lugar no ranking de vendas, perdendo somente para os CDs, DVDs e vídeos. O brasileiro, que normalmente troca o aparelho de TV em ano de Copa do Mundo, resolveu fazê–lo antes, para aproveitar melhor a qualidade de imagem do seu novo aparelho de DVD.
Os supermercados já perceberam que vender online é um bom negócio. E as donas de casa também. Nada de fila no caixa, estacionamento lotado, carrinho quebrado e marido reclamando. No conforto do seu lar, ela agora pode ver as ofertas e passear pelos corredores com apenas um clique no mouse.
Para quem compra online, a internet oferece muitas vantagens. É fácil comparar preços e produtos através de sites especializados no assunto. É possível conhecer a opinião de outras pessoas que compraram determinado produto e entrar em fóruns de discussão com interesses bem específicos. O site do fabricante deixou de ser a única referência na hora de conhecer a mercadoria.
Apesar de todas as vantagens, as compras online ainda têm algumas limitações. Comprar roupas pela internet não é tarefa das mais fáceis. É impossível saber se uma roupa veste bem ou não sem vesti–la. Cada tecido tem seu caimento e as fotografias de catálogo nunca reproduzem as cores fielmente. Só escapam as roupas de ginástica com tamanho único e os acessórios.
Um dos maiores receios de quem compra pela internet ainda são as fraudes e o roubo de dados. Mas diferente do que muitos imaginam, apenas um em cada dez problemas com cartão de crédito ocorrem na internet. A tecnologia de criptografia evoluiu muito e nenhuma empresa séria se aventura no comércio online sem ter uma página segura.
Estar na internet é abrir mais uma porta de entrada para o seu negócio. Se o seu produto não está na internet, para uma legião de compradores online ele simplesmente não existe. O Natal de 2004 foi feliz para quem acreditou no crescimento do e–commerce. A previsão da Câmara de Comércio Eletrônico é que o número de compradores chegue a oito milhões no final de 2005. O dobro do número atual. [Webinsider]
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