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Onde é melhor jogar, no PC ou videogame?

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Paulo Rebêlo e Folha de Pernambuco

Com a redução de custo dos computadores e o lançamento de placas de vídeo mais potentes e jogos de última geração, muita gente aposentou o antigo console de videogame e migrou para o PC. O problema é que, para quem gosta mesmo de jogar, o console costuma ser a melhor opção.

Outro motivo para a volta às origens está ligado à parte financeira, já que, às vezes, sai mais barato ter um console do que ficar atualizando o computador regularmente. Especialistas e viciados acham que as duas grandes vantagens do videogame, em relação ao computador, são o custo e a jogabilidade. Enquanto o console é feito com a finalidade única de jogar, o PC tem mil e uma utilidades, sendo o jogo apenas uma delas.

Na jogabilidade, o uso de um joystick no lugar do teclado e de jogos feitos especialmente
para rodar em uma única plataforma com um mesmo hardware, melhoram o resultado final. O diretor de criação publicitária, Eden Wiedemann, dono de um Playstation 2, abandonou o PC como centro de diversão há um ano. Ele explica que a jogabilidade dos consoles fica ainda melhor por causa da televisão. “A resolução da televisão é inferior ao monitor, então os gráficos são mais confortáveis”, explica. “Não dá para ficar atualizando de seis em seis meses, sai muito caro”, avalia.

Cobiçados, os três consoles de última geração são o Playstation 2, da Sony; GameCube, da Nintendo; e o Xbox, da Microsoft. Para as fabricantes de consoles, a concorrência com o PC não chega a ser uma preocupação. Afinal, é um mercado milionário que conquista cada vez mais adeptos. De acordo com o instituto PricewaterhouseCoopers, a movimentação financeira do setor deve chegar a U$ 35,8 bi em dois anos. Em 2002, o movimento era de U$ 21,2 bi –– crescimento de 11% ao ano.

Para as produtoras de jogos, os consoles caminham em sincronia com o PC, pois os melhores títulos são lançados em versão para computador e console, às vezes ao mesmo tempo. Comercialmente, o Playstation 2 (PS2) é líder absoluto, com 69% do mercado, contra 16% do Gamecube e 15% do Xbox da Microsoft.

Não há diferenças significativas entre os três, mas na hora da compra o usuário deve ficar atento a questões mais subjetivas. O Xbox, por exemplo, é o mais novo dos três e tem um poder de processamento maior, porém, a disponibilidade de títulos é menor. A oferta de jogos para o PS2 é grande, sem contar que o console ainda roda jogos do PS1 e é o que tem mais opções de personalização para rodar jogos alternativos. Em contrapartida, a Sony ainda não reconhece oficialmente o console no Brasil e, por conta disso, não existe garantia e/ou assistência técnica autorizada no País.

O analista de distribuição, Thiago Madureira, comprou um PS2 há um ano no MercadoLivre e simplesmente parou de jogar no computador. Junto com o amigo Marcelo Oliveira, é comum promover rodadas de jogo nos finais de semana com o PS2. Ele realça outra diferença do videogame em relação ao computador: a possibilidade de jogos mais animados. Para Oliveira, “o computador impõe restrições de teclado e hardware e só vale a pena se for para jogar online. No resto, o console não tem comparação”, vibra.

Para quem não se habitua a jogar no teclado do PC, a opção é comprar um joystick. Os computadores com placa de som, geralmente, possuem apenas uma entrada para joystick. Quem quiser colocar dois, precisa comprar uma placa extra que nem sempre funciona direito. Com o console, a quantidade de acessórios para jogar até quatro pessoas simultaneamente facilita ainda mais a reunião de amigos gamemaníacos.

Madureira recomenda procurar preços mais baratos, principalmente para jogos. “Os títulos originais são muito caros nas lojas. Na internet há sites que vendem a preços mais acessíveis. Como a Sony não reconhece o mercado brasileiro, vale a pena destravar o PS2 para rodar jogos gravados e alternativos,” explica.

Mulheres também jogam bastante

Está enganado quem pensa que o vício nos consoles é exclusividade dos marmanjos. Para a profissional de internet e publicidade Maira Costa, a mulher tem uma personalidade de planejar e executar muitas tarefas ao mesmo tempo, fruto de um resquício histórico de educação familiar. “Essa peculiaridade, além de fazer diferença no mercado de trabalho atual, ainda determina o tipo de jogos que as mulheres preferem”, acredita Maira, que joga no PC e tem um PS2, preferindo o segundo.

“Tenho poucas amigas jogadoras, mas sei que a porcentagem mundial de mulheres que jogam em computadores chega a quase 50%, somando desde o Paciência que vem no Windows até o recente Age of Mithology, passando pelo Civilization e The Sims – o primeiro jogo de computador que comprei, após passar até 16 horas por dia jogando o de
um amigo. Hoje tenho a coleção completa do jogo”, afirma.

Outra viciada é a designer Priscilla Ramos, que tem um PS2 há três anos, um GameCube há dois anos, e um Gameboy Advanced (videogame portátil) há um ano. Ela comprou o PS2 logo que foi lançado e está sempre jogando quando aparece tempo livre. Mudou–se do Recife para São Paulo há pouco e joga o portátil até na hora do trânsito. “Às vezes levo uma hora e meia para chegar em casa. O jeito é jogar o Gameboy para passar o tempo,” confessa.

Priscilla admite que prefere o GameCube, porque os jogos da Nintendo não saem para PC. “Não gosto muito das dificuldades de jogar em PC, a jogabilidade de videogame é melhor. E também não preciso me preocupar com manutenção e performance”, completa. [Webinsider]



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2 respostas

  1. Eu prefiro jogar no PC, principalmente se for jogo de tiro, tenho muito mais precisão com o mouse.

    Vídeo game é legal pq tem vários jogos exclusivos. God of War, por exemplo, é um dos melhores jogos na minha opinião.

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