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Interatividade com o consumidor. Procura-se.

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Alex Alves

Comunicação e informação são palavras–chave no mundo contemporâneo. Na esfera da comunicação, é clara a dissociação entre massivo e interativo. Segundo Marcos Palácios, sociólogo pela University of Liverpool, o telefone é interativo, mas não massivo, na medida em que é apenas uma extensão tecnológica de um diálogo entre dois interlocutores; a televisão, o rádio, as mídias impressas são massivas, porém não interativas. O jornalismo na Internet é, no entanto, massivo e interativo.

Hoje tudo se vende como interativo.

Vivemos em um mundo virtual onde a sua principal característica é a possibilidade da interação com o consumidor. Traçando o perfil do consumidor, temos a possibilidade de identificar os desejos e as necessidades dele, e através dessa identificação, podemos oferecer produtos de acordo com o seu perfil tornando a comunicação e o relacionamento personalizado.

Apesar da progressiva banalização desse termo, que se tornou uma espécie de garantia de sucesso de vendas, a questão da interatividade não pode ser negligenciada.

A partir da década de 80, uma condição revolucionária e inovadora da Tecnologia da Informação, dos meios de comunicação e da publicidade contribui para a crescente indústria da interatividade, usando o atributo interativo para qualificar qualquer coisa cujo funcionamento permita ao usuário algum nível de interação ou troca de ações.

A interatividade possibilita ao usuário uma resposta imediata. Ou seja, cada ação corresponde a uma reação simultânea do computador ou do meio. Os sistemas de informação são programados para prever as possibilidades de perguntas e todas as combinações de respostas para que o usuário tenha a sensação de interação e não perceba que está dentro de um número limitado de possibilidades oferecidas pelo equipamento.

O que há de mais atraente na interatividade é a possibilidade de manipulação do conteúdo da informação, o que faz com que os veículos de comunicação repensem suas estratégias e passem para a lógica da interatividade.

Nos Estados Unidos, os gravadores de vídeo digital já circulam pelo mercado há vários anos. O TiVo permite ao usuário, além de pausar transmissões ao vivo, ver replays instantâneos das cenas que desejar e ter um guia de programação eletrônico (EPG) que ajuda a gravar programas da TV. O TiVo oferece aos usuários uma programação que procura agradá–los de acordo com o seu perfil, que é monitorado freqüentemente enquanto o espectador assiste TV. Um programa interativo na TV deveria permitir que os telespectadores definissem o rumo que ele toma. Quanto maior a passividade em frente à TV, maior perda de audiência. O espectador tende a permanecer em frente a televisão se puder participar da programação.

A Sky oferece um serviço similar ao da TiVo, chamado Sky +, que transmite ao usuário a liberdade de montar a sua própria programação. Tem como principal diferencial das outras TVs por assinatura a possibilidade de gravar os programas na hora que quiser, oferecendo também interatividade.

Graças à evolução tecnológica, surgem as novas mídias e oportunidades de negócios para o mercado publicitário.

Na América do Sul, a New AD, especializada em mídia indoor, figura
como um dos negócios mais promissores da propaganda
atualmente.

Em uma ação feita para o canal FX recém–lançado pela Fox International Channels, voltado para homens de 18 a 49 anos, foram instaladas telas de plasma alimentadas pela tecnologia WiFi em banheiros masculinos de diversas lanchonetes e estabelecimentos paulistanos.

Os monitores, chamados Video Boards (DVB), exibem filmes sobre a programação e conteúdo do canal da Fox. Operam pelo sistema operacional Linux e possuem capacidade de armazenamento de 500 horas de imagem e som estéreo, permitindo rápida substituição das peças publicitárias e programação totalmente segmentada.

Equipados com um sistema antivandalismo, os monitores suportam golpes de até 300 Kg e são resistentes à água.

Na Europa, a Endemol, que detém os direitos autorais sobre o formato de Big Brother Brasil, investiu na produção de conteúdo para celular, lançou uma espécie de fotonovela para telefone móvel, o Fantesstic. O cliente recebe por dia cinco quadrinhos que misturam foto, desenho e texto e pode interagir, decidindo, por exemplo, se a mocinha irá ou não ver o galã no dia seguinte.

No Brasil as empresas já começam a se movimentar. Vivem uma nova fase da comunicação e querem fugir do padrão tradicional de relacionamento com consumidores. Sabemos que ainda há muito por realizar e estamos apenas no começo de uma longa jornada. [Webinsider]

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Artigos de autores diversos.

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