Comunicação e marketing 2.0, a temporada começou

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Quando chegarmos ao fim de 2006, gostaria que o leitor me enviasse um e–mail para dizer que minhas apostas para este ano serão equivocadas. Ou o contrário, para dizer que eu, em grande parte, tinha razão. Fechado?

Como profissional de mídia digital, posso garantir que a sua empresa deve aproveitar esta oportunidade única e apostar em algumas das possibilidades de comunicação e marketing abertas pelo avanço da internet.

Nossos companheiros gringos estão dando o nome de Web 2.0 à nova geração de serviços e tecnologia na rede mundial de computadores. E essa geração já está à sua disposição por aqui.

Vejamos alguns caminhos que podem ser aproveitados.

1. Conteúdo relevante. Sua marca ou empresa vai ter de buscar alternativas para agradar seu consumidor ou possível cliente. Os tradicionais informes publicitários não comovem mais como antigamente. Em 2006, se a sua marca ou empresa não oferecer conteúdo relevante e diferenciado, perderá grande chance de se posicionar à frente. O website passou a ser o grande canal de comunicação e posicionamento da marca. É nele que os consumidores, prospects e curiosos vão atrás da informação ou produto da sua empresa. E ser relevante não significa empurrar a todo o instante seu produto ou serviço para cima do consumidor. O consumidor o escolherá baseado também no que você oferece a mais.

2. Lugar certo, hora certa. Viveremos este ano no Brasil um crescimento muito grande dos classificados online. Os chamados links patrocinados, os anúncios que você mesmo cria para aparecer quando o internauta pesquisa algo pertinente ao que sua empresa oferece, vão ficar ainda mais potentes. Ainda estamos engatinhando na tecnologia de buscas na internet.

E temos todos os motivos para acreditar que tecnologias ainda mais relevantes e perfeitas vão surgir muito em breve, como a Pay per Call (com ela, o usuário clica no anúncio e faz a ligação via IP do próprio link). Por isso seu anúncio vai aparecer apenas para quem de fato lhe interessa, com grandes chances de venda. Vale experimentar já.

3. Mensuração perfeita. As novas formas de avaliar o resultado de campanhas, com crescente qualidade, serão novos atrativos para o investimento em publicidade interativa. A experiência vivida com um link patrocinado – o anunciante recebe relatórios em tempo real do desempenho de sua mensagem – estabelece um novo item na conta publicitária. É possível saber exatamente qual o retorno – e paga–se apenas pelo desempenho, pelo clique do internauta. As tecnologias atuais permitem analisar todas as ações, vendas, acessos, exposição, impacto e já estamos caminhando para a integração entre conversão e vendas off–line com online.

4. Podcast corporativo. O podcast, arquivo de áudio e/ou vídeo disponível via internet, ganhou fama e muitos adeptos em 2005. Como sua empresa ou marca pode aproveitar esse fenômeno?

Pode negociar a inserção de sua marca, como patrocinadora, numa parceria com gente que já está oferecendo esse conteúdo. Ou produzir seus próprios arquivos em vídeo e áudio e colocá–los à disposição de seu público. Poderá criar a trilha sonora da sua marca e oferecê–la em MP3; exibir filmes sobre seu produto ou serviço; criar seriados patrocinados por sua marca. As possibilidades são infinitas.

5. Pulverização da mensagem. O público da internet é, por essência, multicanal, isto é, freqüenta uma variedade numerosa de sites, blogs, chats, entre outros. Por isso a mensagem de sua marca e empresa também precisará ser multicanal. Pesquisas mostram que mais de 40% das pessoas consomem outras mídias (internet, revista, celular etc.) quando estão vendo tevê. E já que a internet oferece possibilidades antes impossíveis de personalização, é bom falar com seu público de forma também personalizada. Não mais um único anúncio e mensagem, mas vários deles, em vários lugares, com o nome de seu cliente.

6. Migração. Com a migração de parte das verbas publicitárias para a internet e a crescente familiarização do público com o meio digital (somos campeões mundiais em tempo de navegação), veremos também a profissionalização do mercado publicitário para a oferta de soluções digitais.

Agências antigas vão ter de se rejuvenescer; novas agências vão surgir. Porque as verbas se ampliam, aperfeiçoam–se também os serviços e conteúdo da internet brasileira. Mais publicidade geralmente significa melhor conteúdo. E conteúdo melhor aumenta a credibilidade do meio como um todo. E quando há credibilidade, há confiança.

Não por acaso 2006, no horóscopo chinês, é o ano do Cão, o signo por excelência da confiança. Sentimento que todos poderão compartilhar com a qualidade da mídia digital. [Webinsider]


Avatar de Roberto Eckersdorff

<strong>Roberto Eckersdorff</strong> (roberto@aunica.com) é CEO da <strong><a href="http://www.aunica.com/" rel="externo">Unica</a></strong>.

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Uma resposta

  1. Quando chegarmos ao fim de 2006, gostaria que o leitor me enviasse um e?mail para dizer que minhas apostas para este ano serão equivocadas. Ou o contrário, para dizer que eu, em grande parte, tinha razão. Fechado?

    Precisa realmente esperar até o fim de 2006? Pessoas conseguem trocar até um clip de papel por uma casa com ferramentas Web2.0 http://oneredpaperclip.blogspot.com/ imagina o que uma empresa pode fazer usando Web2.0 de forma estratégica…

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