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Clientes, não agências, movem a inovação

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Sigo repercutindo os comentários trocados a partir do artigo sobre o motivo das ações de jornalismo participativo realizadas por portais tenderem a não funcionar bem.

O Robson, que é designer interativo em Curitiba, viu um paralelo entre a resistência dos portais e das agências. E perguntou: “por que os publicitários acham que decolaram com a web e na verdade não sabem nada dela?”

Coincidentemente, há pouco tempo, eu tive uma conversa com o publicitário Ricardo Cavallini, antenado e envolvido com as novas tendências da tecnologia da informação e comunicação, e ele me explicou que a agência de publicidade é a parte conservadora do negócio e tende a manter o processo da maneira como ele sempre foi feito.

A mudança, ele disse, vem do cliente, que acompanha as tendências do mercado e também os resultados de suas promoções, e então pressiona a agência para que ela busque soluções novas e alternativas. E o que ele chamou a atenção em relação a esse processo é que nos últimos anos, os clientes têm sido mais insistentes nas cobranças por campanhas diferenciadas.

Em um texto recente, o Cavallini ataca essa questão: “por que algumas agências estão sofrendo tanto para evoluir? … Não é por medo, nem ignorância como bradam alguns. É porque evoluir significa dar um tiro no joelho (lucratividade).

Sim, eu sei, não evoluir significa dar um tiro na cabeça em poucos anos (perder faturamento e lucratividade), mas alguém aqui acha que é fácil dar um tiro no joelho?”

E ele desenvolveu o tema no mês passado, indicando um caminho possível para que a transição aconteça dentro das agências:

  • 1. Contratação de um ou mais especialistas (envolvendo novos cargos ou funções);
  • 2. Formalização para todos os funcionários da estratégia da agência;
  • 3. Treinamento da equipe;
  • 4. Troca dos que se mostraram incapazes de evoluir.

E aí, Robson, tá respondido? [Webinsider]

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Avatar de Juliano Spyer

Juliano Spyer (www.julianospyer.com.br) é mestre pelo programa de antropologia digital da University College London e atua como consultor, pesquisador e palestrante. É autor de Conectado (Zahar, 2007), primeiro livro brasileiro sobre mídia social.

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4 respostas

  1. É verdade. De fato os clientes estão colhendo informações e despejando-as dentro das agências, e esta, estuda o caso e aplica (com dúvida se vai acertar), mas a preocupação é não perder o cliente, este, ávido por resultados e não quer perder tempo e a agência que o acompanhe. Tudo pela necessidade de aumentar participação no mercado. O consumidor por sua vez, pressionado por inúmeros meios de divulgação de produtos, obviamente o que mais lhe for criativo, diferenciado, o levará à ação de compra.
    É isto aí, na guerra da propaganda, sai ganhando quem deter em suas armas balas de criatividade.

  2. Juliano,

    Concordo quando o artigo menciona que parte da inovação é provocada pelo cliente. A atualização tem mesmo acontecido nos clientes, que acompanham o mercado e sua evolução e procuram sempre diferenciar-se em busca de melhores resultados em suas campanhas e de uma diferenciação na apresentação de seus produtos e serviços. A informação está aí para todos mas não vejo as agências em processo de atualização. Dos últimos eventos em que participei, a maior parte do público era de clientes, ansiosos por aprendizado.

  3. No caso específico do jornalismo participativo, não há pressão dos clientes por mudanças nos sites. Aquela história de que estão oferecendo um doce (um comentário aqui, uma foto recebida acolá), na maior parte das vezes, satisfaz o usuário. Infelizmente, e o que denota que a evolução vai demorar _isso se simplesmente não parar no início do caminho.

    abs
    ALEC
    http://webmanario.wordpress.com/

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