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Somos piedosos missionários, diligentes evangelizadores, profetas da sacralidade das marcas. Mas como é monótono esse discurso, repetitivo e tão banal que dá preguiça de atentar.

E é simples e divertido mudar os parâmetros. Inspirador de outras análises.

Na rua e na vida, marcas são símbolos de quatro tipos, conte-se a história que se queira contar.

A Dimensional. Seu principal atributo é o conforto. Não vi, não lembro, não me importa. Passou batido, não trocamos nenhum íon. Mas uma marca Dimensional dá enchimento ao vazio selvagem e aleatório da natureza.

A Córporea. Seu principal atributo é a segurança. Procuro, vou atrás, me garante. Gosto de tê-la por perto porque ela me ajuda a separar o que presta do que não presta. Uma marca Córporea dá sentido e ordem à vida.

A Imagética. Seu principal atributo é a projeção. Sei para que serve, me dá cobertura, máscara, armadura e armas. Me tira do conforto, da segurança. Uma marca Imagética me dá coragem para mudar a vida.

A Metáfísica. Seu principal atributo é a definição. Perdi a noção de onde ela começa e onde termino. É uma marca que exala e inala minha personalidade, meus valores. Uma marca Metafísica é o que sou, enquanto sou aquilo que quero ser.

Os quatro tipos não são excludentes, nem estágios de maturidade.

Conforto-me com o queijinho na geladeira. Chego tarde à noite, com fome. Não preciso pensar nem ter trabalho. Descasco e como, fofão.

Assegura-me saber que tem aquele sabonete na gôndola. Sei escolher porque aquela marca é quem me dá certeza de não errar. Vai me lavar com cheirinho gostoso.

Projeto-me naquele carro que dirijo. Ele diz sobre mim o que nem sempre sei que sou. Me anuncia, é meu batedor e protetor. Me leva onde desejo ir com sinopse.

Defino-me com o perfume que borrifo. Sem ele, não acordei, não fui parido, não sou ainda. Sou meu perfume em estado gasoso.

As marcas, assim definidas, devem trabalhar o atributo definidor e podemos ir mais longe na análise. Não há certo ou errado. Há adequado ou inadequado, harmonioso ou dissonante, correto ou exagerado.

E principalmente, há um outro olhar, porque os que recitamos, recitamos cansados.

[Webinsider]
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Fernand Alphen (@Alphen) é publicitário. Mantém o Fernand Alphen's Blog.

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