No passado, antes mesmo do marketing do conteúdo e das mídias sociais, o grande desafio das empresas era e é obter os melhores resultados e gastar menos dinheiro. Mas como resolver este desafio? Neuromarketing.
Com o neuromarketing, você pode repensar suas estratégias e criar um marketing mais inteligente. Serve para aumentar a eficácia de todo o seu marketing. O maior desafio é entender como o cérebro do seu cliente realmente funciona e como o marketing afeta eles.
Para entender o que é neuromarketing e quais suas técnicas, vamos explicar tudo sobre o assunto e exemplos para você adota-lo.
O que é neuromarketing?
O neuromarketing estuda quais emoções são relevantes na tomada de decisão humana e usa esse conhecimento para melhorar a eficácia do marketing.
O conhecimento é aplicado no design de produtos, aprimorando promoções e publicidade, preços, design do negócio e melhorando a experiência do consumidor em um todo.
A grande maioria das empresas que dominam o neuromarketing são empresas de pesquisa de mercado. Essas empresas são especialistas em avaliar comerciais, anúncios, novos produtos ou até mesmo medir as respostas do público a mídias como transmissões ou filmes.
Entende como um produto parece, sente e funciona está afetando a experiência do consumidor em um todo. A aplicação de princípios de neuromarketing e testes de neuromarketing pode fornecer insights sobre os efeitos emocionais das escolhas de design.
Pesquisadores usam tecnologias como ressonância magnética funcional (fMRI) e eletroencefalografia (EEG). Servem para medir tipos específicos de atividade cerebral em resposta a mensagens publicitárias.
As técnicas de neuromarketing são:
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Ressonância Magnética Funcional (fMRI)
A utilização de fMRI envolve o uso de um ímã poderoso para rastrear o fluxo sanguíneo cerebral, à medida que os sujeitos respondem a sinais sonoros e visuais.
Isso permite que os examinadores acessem uma parte profunda do cérebro conhecida como “centro de prazer” e permite que os profissionais de marketing saibam como as pessoas estão realmente respondendo ao seu trabalho.
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Eletroencefalografia (EGG)
A eletroencefalografia é utilizada para também registrar a atividade do cérebro, mas de forma elétrica, usando os eletrodos presa ao couro cabeludo.
Esses eletrodos medem as ondas elétricas produzidas pelo cérebro e permitem que os pesquisadores acompanhem as emoções instintivas, como raiva, excitação, tristeza e luxúria por meio de flutuações de atividade.
No entanto, diferentemente da fMRI, o EEG não concede acesso a partes profundas do cérebro onde o “centro de prazer” está localizado.
Com essa técnica de marketing, as empresas aprendem por que os consumidores tomam as decisões que tomam e quais partes do cérebro os motivam a fazer isso.
Quais são os resultados de pesquisas de neuromarketing?
O campo do neuromarketing ainda é novo, e muito disso confirmou coisas que já sabíamos, seja por observação e experiência, seja por métodos tradicionais de marketing.
Poucos estudos foram publicados e as empresas que estão fazendo suas próprias pesquisas, nem sempre estão dispostas a compartilhar suas descobertas.
Parte do que o neuromarketing revelou é inesperado, mas a maioria não é. Por exemplo:
- As emoções geram vieses e decisões subconscientes;
- Os visuais são processados mais rapidamente que as palavras;
- Imagens de celebridades, mulheres bonitas, crianças e filhotes são mais atraentes;
- Mensagens que os consumidores consideram irrelevantes reduzem suas respostas positivas;
- Os elementos de marketing que os consumidores podem identificar pessoalmente criam uma resposta positiva;
- Quando um consumidor adquire um produto de uma marca à qual ele ou ela é fiel, o centro de recompensas do cérebro é ativado;
- Certas cores provocam reações emocionais particulares, conhecido como o neuromarketing das cores;
- Normas sociais como a reciprocidade podem ser invocadas para influenciar o comportamento;
- Evitar a dor costuma ser um motivador mais forte do que buscar prazer.
Da pesquisa para a prática
O principal processo de neuromarketing é traduzir os resultados de tais artigos de pesquisa em insights acionáveis.
Ao fazer isso, os especialistas podem entender melhor o comportamento do consumidor, e ajustar o marketing de acordo com seu comportamento.
Digamos que uma empresa queira lançar um novo produto. Para fazer isso, surgem questões sobre coisas como a embalagem e uma campanha de marketing a ser adotada.
Embora algumas dessas perguntas possam ser respondidas pela pesquisa de marketing tradicional. Por exemplo, usando uma pesquisa, pode ser mais eficaz medir o que as pessoas realmente pensam e sentem, sem perguntar a elas.
Um exemplo são as cores. Ao selecionar cores, lembre-se de que você pode estar influenciando como os clientes em potencial se sentem!
As cores podem evocar uma ampla gama de emoções. Existem estudos consistentemente mostrando uma ligação entre certas cores e certas emoções. Utilizar uma cor de forma eficaz pode ser uma poderosa ferramenta de marketing. Um dos exemplos mais infames é o uso onipresente da cor vermelha pela Coca-Cola. Mas há muitas outras empresas que também usaram a cor com grande efeito.
Como as empresas aproveitam o neuromarketing
Os insights de neuromarketing podem ser aplicados a uma ampla gama de contextos. Seja nas lojas físicas ou online; em restaurantes ou em comerciais de televisão.
No sentido mais puro, ‘fazer’ neuromarketing significaria conduzir pesquisas sobre como o sistema neurológico do consumidor responder a campanha de marketing.
Em um sentido mais amplo, significa aplicar insights baseados em evidências de todos os ramos de pesquisa relevantes para o comportamento do consumidor.
Além de realizar algumas pesquisas próprias, como mencionamos anteriormente, as empresas que utilizam os insights do neuromarketing como estratégia podem fazê-lo de muitas outras maneiras.
Por exemplo, uma loja de varejo pode tirar proveito de pesquisas anteriores sobre o comportamento do consumidor, não fazendo uso de sinalização vertical; que se mostrou desagradável para consumidores de compras.
Um restaurante pode optar por promover itens saudáveis no lado esquerdo de seu cardápio. Pois as pesquisas mostram que as pessoas escolhem esses itens mais facilmente quando estão à esquerda.
Utilize todas as suas informações a seu favor
Tanto a pesquisa tradicional quanto a neuromarketing podem nos fornecer informações valiosas. Informações sobre como os seres humanos processam informações e tomam decisões, consciente e inconscientemente.
À medida que a ciência do neuromarketing melhora, resultados mais confiáveis devem estar disponíveis no futuro. No entanto, as informações de ambas as fontes sempre precisarão ser aplicadas de forma ponderada e estratégica. Levando em conta o público-alvo, o mercado, os produtos e os objetivos exclusivos de uma empresa.
Junto com isso, haverá a necessidade de testar as melhores práticas em situações específicas. Para assim ver o que realmente está funcionando.
E você, já conhecia o neuromarketing? Deixe nos comentários sua opinião sobre o assunto!