É difícil de entender todo o hype em torno do Google Mail (Gmail) quando, na prática, usar webmail é quase como um retrocesso. O Google promete liberar acesso via POP3 em um futuro breve, para que as pessoas possam baixar as mensagens pelo Outlook ou qualquer outro cliente de e–mail.
Enquanto a promessa não se cumpre, conheça a maravilha que é um programinha chamado Pop Goes the Gmail. O funcionamento é muito simples. O software faz uma interface entre os servidores do Gmail e o seu cliente de e–mail, convertendo as mensagens na web para o formato MIME – podendo, assim, ser lido em programa convencional de correio.
Funciona que é uma beleza. Para usar, você precisa instalar o .NET Framework no seu Windows, encontrado no site da Microsoft ou pelo Windows Update. Em seguida, faça o download do PGtM e configure–o.
Basta colocar o seu login e senha do Gmail. Nas configurações avançadas, um detalhe. A porta padrão para POP3 é 110, mas que já é usada pelo seu programa de correio. A fim de evitar conflitos, o ideal é usar outra porta no PGtM. Em geral, as pessoas têm usado o óbvio: a porta 111 para POP3 e a porta 26 para SMTP, visto que a porta padrão deste protocolo é a 25. Tudo isso é facilmente configurado na aba ‘avançado’ do programa.
As outras opções avançadas [poucas] podem ser modificadas ao gosto do freguês, mas recomenda–se deixar no padrão.
Agora, é só configurar o programa de e–mail, tipo Outlook ou Eudora. Crie uma nova conta e, na parte onde geralmente se coloca o servidor de e–mail (POP3 e SMTP), basta escrever ‘localhost’, sem as aspas. Em nome de usuário, coloque seu login do Gmail, sem a extensão @gmail.com – e a senha, evidentemente. Por último, configure essa conta específica para que ela olhe o POP3 na porta 111 e o SMTP na porta 26, como foi previamente configurado no PGtM.
Não tem muito mistério. O PGtM ainda pode lhe avisar, em um intervalo marcado de tempo, quando há novas mensagens. Elas vão chegar normalmente no seu programa de correio, como se fossem mensagens comuns. E você pode responder normalmente, direto do Outlook & Cia.
BUGS –
O PGtM ainda está em versão beta. Funciona muito bem, mas tem lá seus problemas. Às vezes, ao enviar uma mensagem, ele duplica o e–mail e envia duas vezes. Eventualmente, pode ‘esquecer’ de enviar uma mensagem. Quando isso acontecer, o seu programa de correio vai mostrar que a mensagem foi enviada, mas o Gmail (pela web) não vai mostrar nada.
No Outlook 2003, as opções de marcar um e–mail como ‘lido’, ‘não–lido’ e ‘apagado’ não funcionam, somente em outros programas de correio. No site oficial do programa, há um link para o fórum de suporte, com outras dicas e bugs.
Pois bem, agora é só configurar tudo e começar a usar de verdade o Gmail como um e–mail de verdade. Quando você quiser fazer uma busca avançada nas mensagens, é só entrar no webmail.
O RESPONSÁVEL –
Os garotos atacam novamente. O autor do PGtM é um programador de 18 anos, Jon Barker, residente de Surrey, no Reino Unido. Trabalha desenvolvendo e testando software em uma agência de viagens.
Barker pagou 20 libras pelo eBay para ganhar uma conta no Gmail, na época em que apenas poucos felizardos foram convidados a testar. Para criar o PGtM, inspirou–se em um outro programinha, relativamente conhecido, chamado YahooPOPs, que faz o mesmo serviço com o webmail do Yahoo.
Em termos concretos, o que Barker faz está indo contra as normas do Gmail, descritas claramente no contrato de licença. Dentre outros motivos, está o mais óbvio: ao baixar suas mensagens para o Outlook, você não precisa ver as propagandas (ads).
De qualquer sorte, Barker garante que recebeu, esta semana, um e–mail de Alan Eustice, vice–presidente do departamento de pesquisa do Google, mostrando–se impressionado com a qualidade técnica do PGtM. Agora, é aguardar para ver se a própria equipe do Gmail agiliza a implementação do suporte nativo a POP3.
Até lá, Barker deve lançar uma nova versão do PGtM a qual, em vez de puxar as mensagens via POP3, irá usar o protocolo IMAP – tecnicamente superior e mais maleável. É o protocolo usado pelo serviço de e–mail do Mandic:mail, por exemplo, em que as mensagens não são ‘baixadas’ para o computador, mas ‘sincronizadas’ entre o cliente de e–mail e os servidores de correio. [Webinsider]
6 respostas
preciso recuperar mails que me foram ilegalmente tirados
Sem comentarios
gostei
vc q utiliza o gmail saiba as formaas de se comunicar com os outros tbm usando o gogle talk vlw bjaOooOooOoooo!!!!!!!!!!!!!!!!….
POR VEI EU SOU O CARA BLE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Mais e mais sucsses