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Software livre: Freedows, Mono e movimento

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Alexandre Figueiredo

Lançamento do Freedows

A Cobra Tecnologia, braço tecnológico do Banco do Brasil, anunciou um sistema operacional baseado em Linux e que roda aplicações híbridas. Em outras palavras, ele roda aplicações feitas para Linux e Windows.

O projeto é interessante. É baseado no Red Hat 9 e foi trabalhado para ter drives virtuais parecidos com o do Windows. Logo, ao invés do usuário enxergar /boot, /mnt, /var entre outros conhecidos pelos usuários Unix/Linux, verão A:, B:, C: e assim por diante. O sistema de janelas foi uma grande adaptação do Gnome. Assim, os menus ficam parecidos ao sistema da concorrência.

A capacidade de rodar aplicações Windows fica por conta de um outro projeto: o Wine, já bem conhecido pelos usuários Linux. É um software que simula um sistema Windows e permite instalar aplicações como o Office e Macromedia Flash.

Tudo isso funciona? Sim. Segundo os testes de uma revista brasileira especializada em informática, o Freedows pode ser uma ótima opção para o ambiente corporativo e sem necessidade de retreinamento. A empresa lançou cinco versões distintas: Standard, Professional, Thin Client, SMB e Lite. Cada uma para um perfil diferente de usuário.

O preço é bem competitivo. Apenas 10% do valor a ser gasto com o sistema da Microsoft. Veja mais em Freedows.

Microsoft e Governo Federal

A Microsoft entrou na Justiça para pedir que Sérgio Amadeu, presidente do ITI – órgão ligado à Casa Civil – se explique melhor sobre suas declarações em uma entrevista à revista Carta Capital.

Na ocasião, Sérgio Amadeu fez uma declaração sobre a doação de software para os governos e comparou essa atitude a de um traficante. Em outras palavras, a primeira dose é de graça, depois da dependência os usuários terão que comprar.

Pensando bem… talvez seja apenas parecido e não igual.

Na abertura do CONIP (10º Congresso de Informática Pública – 23/06/2004) o secretário de informática e tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia, Arthur Pereira Nunes, criticou a decisão da Microsoft : “o debate sobre a informática no Brasil sempre primou pela discussão democrática, mas não podemos dizer o mesmo de todos os personagens envolvidos nesse setor”. E foi aplaudido.

Mais tarde, Sérgio Amadeu se defendeu das acusações: “Nós estamos mesmo trabalhando para ter software livre no Governo, que não precisa dar explicações para monopólios. E a Microsoft precisa entender que aquele período de reserva de mercado, em que apenas uma empresa podia atuar, acabou”.

Red Hat x SCO

Enquanto os tribunais não chegam a conclusão alguma, a Red Hat apresentou a informação de que teve lucros superiores às previsões dos analistas de mercado e que suas receitas com a linha Enterprise cresceram de forma considerável. Por outro lado, a SCO apresentou um prejuízo de US$ 5 milhões (gastos de U$ 15 milhões e receitas de U$ 10 milhões).

Pesquisa

Uma pesquisa da FIESP aponta que o Linux é mais usado pelas grandes e médias empresas. Em 2003, 26% das pequenas empresas usaram Linux, contra 50% das médias e 53% das grandes.

Um artigo da Newsforge afirma que o Linux está rodando em mais da metade dos 500 supercomputadores mais rápidos do mundo.

Novo Kernel

A fim de corrigir uma grave falha de segurança no Kernel do Linux, novas versões foram lançadas. Para quem usa a versão 2.4, a última é a 2.4.26. Para os usuários da versão 2.6, a última versão é a 2.6.7. Para maiores informações, acesse Kernel.org.

Brasil

O Governo Federal anunciou que, até dezembro, cinco ministérios adotarão Linux: Ciência e Tecnologia, Minas e Energia, Cultura, Cidades e Comunicações.

Foi disponibilizado oficialmente o Kurumin Governo. “O Governo Federal editou uma cartilha para explicar o que é Software Livre e quais as vantagens da sua adoção pela administração pública. Produziu, ainda, um CD com o Kurumin, para que você possa experimentar alguns dos mais conhecidos softwares livres sem que seja necessário instalar qualquer programa em seu computador”.

E o software do imposto de renda feito em Java recebe prêmio…

Bill Gates

Em coletiva de imprensa na Austrália, o principal executivo da Microsoft declarou que o grande competidor de sua empresa não é o software de código aberto, mas sim a pirataria. “Competimos com os sistemas de código aberto desde o início, mas o meu grande competidor é o software pirata”, afirmou Gates. Sendo assim, vamos ajudá–lo a combater a pirataria ao usar software livre.

Desenvolvimento

Fechando o mês, tivemos o lançamento oficial do Mono versão 1.0. O Mono é uma implementação do .NET baseado em padrões ECMA para C# (leia–se: C sharp) e infra–estrutura de linguagem comum. O projeto pode vir a se tornar a melhor escolha para desenvolvimento de aplicações híbridas, ou seja, roda em Linux, Windows ou MacOS.

O Mono conta ainda com suporte da Novell, empresa que comprou a SUSE e a Ximian. Essa última era do Miguel de Icaza, que além de ser o criador do Gnome, especificou o projeto. Inclui ferramentas de desenvolvimento e infra–estrutura necessária para rodar as aplicações cliente e servidor .NET.

Foi ou não foi um mês atípico? Se você quiser comentar ou criticar, me envie um e–mail. [Webinsider]

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Artigos de autores diversos.

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