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Eleições, a nova fronteira do relacionamento

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Indio Brasileiro Guerra Neto

As eleições se aproximam e o eleitor volta a ser bombardeado pelas propagandas eleitorais. Mas este pleito traz mais forte o marketing político digital. Além das campanhas em rádio, TV, jornais, outdoors e panfletos, a internet surge nestas eleições como uma nova mídia, capaz de ampliar as chances dos candidatos.

Ao contrário das outras mídias, nas quais o eleitor faz apenas o papel de receptor da mensagem, sem ter a oportunidade de interagir com seus candidatos, na internet os postulantes aos cargos públicos poderão, sem ferir a legislação eleitoral, recorrer a recursos do marketing de relacionamento.

Candidatos poderão, por exemplo, promover um chat–debate, realizar enquetes com eleitores para ouvir deles as principais reivindicações e discutir os principais temas do município.

Com isso os candidatos terão uma poderosa ferramenta de relacionamento para conhecer o perfil do eleitorado. De posse destes dados poderão desenvolver campanhas de e–mail marketing ou oferecer conteúdos noticiosos relacionados aos principais temas de suas plataformas eleitorais.

Até as últimas eleições os marqueteiros vinham tratando os políticos como um novo sabonete ou uma nova marca de cerveja que precisam lançar e aumentar as vendas, mas agora o cenário é diferente.

A prática pode até ter funcionado no passado remoto, mas hoje, depois de seguidas frustrações com candidatos que apresentaram belíssimas embalagens, mas conteúdos enganadores, os eleitores devem estar mais atentos e seletivos nas prateleiras eleitorais.

Certamente não bastará mais um slogan de efeito, uma musiquinha empolgante, símbolos como corações, estrelas ou tucanos para convencer o eleitor a sacramentar a vitória nas urnas.

Considerando os números da internet brasileira, não se deve desprezar seu poder para conquistar eleitores. Hoje, de acordo com o Ibope, 28% da população brasileira já têm acesso a web, o que totaliza aproximadamente 47 milhões de pessoas; 33% delas pertencentes às classes C, D e E. Mais ainda, 75% destes usuários estão em idade eleitoral, sendo quase 20% com faixa etária entre 18 e 24 anos.

Ao se relacionar com esta audiência qualificada, o candidato já pode tirar da internet seu benefício de ser uma mídia que permite segmentar o público que se pretende atingir. Com isso, as campanhas políticas deixam de ser campanhas exclusivamente de massa para se transformarem em campanhas dirigidas.

O marketing viral também pode ser fator determinante para a vitória ou a derrota. Os resultados das eleições podem mudar na última hora por conta de notícias e acontecimentos que correm como rastilho de pólvora. Já imaginou o estrago que um simples e–mail disparado para milhares de pessoas pode provocar?

É bom lembrar que não existe eleitor digital. O que existe é um eleitor que dará seu voto aos candidatos que sejam mais transparentes e, acima de tudo, estejam sempre dispostos a se relacionar, interagir e discutir suas candidaturas. [Webinsider]

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