google-site-verification=DiQSzZV6ZIn9SBZxRwYugy1FrRRU-hjWZ8AsZOwQugk

Todo mundo erra. Pior é não aprender nada

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Troco mensagens pelo MSN com uma amiga que se inicia na vida de autônoma.

Ela tecla:

– Acho que fiz uma M….

– O que foi?

– Fui visitar um possível cliente, que não apareceu. Acabo de enviar e–mail para ele espinafrando.

– Vacilou, né?

– Pois é.

– Quer uma dica? (pergunto).

– Manda.

– Sempre que for visitar alguém, telefona antes, mesmo que tenha marcado no dia anterior. As pessoas no escritório esquecem, não colocam na agenda. “Vou estar aqui mesmo!”. E aí tem que dar uma saidinha e você fica ali com cara de carente.

– Pois é.

– Posso dar outro?

– Diz.

– Nunca desopile a raiva por e–mail. A palavra escrita marca mais, se reproduz e fica. Deixe a poeira baixar e telefone. Não se sabe o que realmente aconteceu do outro lado. Não faça pré–julgamentos.

Voltei a falar de erros cometidos dias depois, já presencialmente, com outra amiga sobre a desclassificação dela em uma prova de mestrado. Acha, agora, que poderia ter feito proposta de tese mais coerente com as linhas de pesquisa da Universidade e menos da cabeça dela.

Já foi um aprendizado importante, penso eu.

No fundo, nós temos grande dificuldade de aprender com erros. Separar o que é um novo de um completamente velho. Isso ocorre, principalmente, na vida profissional.

As pisadas de bola antigas, que se repetem, fazem parte daqueles nossos defeitos do fundo da gaveta, temperamento mal domado, lado oculto, que nos puxam para baixo.

É nosso autoboicote cotidiano. Precisamos conhecê–lo para que não tome conta da casa.

Nesse processo, facilita muito quando sabemos onde estamos e para onde vamos – uma linha imaginária entre passado, presente e futuro. (Não tem vento que ajude, se o barco não sabe para onde vai).

Com uma rota, fica mais fácil compreender o exato momento que estamos lidando com algo realmente novo e abrimos espaço para aprender errando.

Acompanhei diversos projetos na área de tecnologia e garanto que a maior parte dos problemas está relacionada a pessoas e como administram seus erros novos e antigos, do que propriamente com as pobres máquinas e softwares despidos dessa complexidade.

Assim, se errar é humano, aprender com os erros nos torna mais humanos ainda.

As pessoas nascem e podem desenvolver determinados talentos e um dos fatores principais para chegar a esse potencial máximo é aprender com os próprios erros.

É a famosa briga entre talento aproveitado versus desperdiçado. Os que conseguem um potencial maior são os que nunca estão procurando colocar o erro para debaixo do tapete, no outro, mas preferem encará–lo de frente e se aprimorar.

Quantas vezes conseguimos ter essa atitude?

Como disse John Powell, autor americano: “O único erro de verdade é aquele com o qual não aprendemos nada”. Concordas? [Webinsider]

.

Avatar de Carlos Nepomuceno

Carlos Nepomuceno: Entender para agir, capacitar para inovar! Pesquisa, conteúdo, capacitação, futuro, inovação, estratégia.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *