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Desenvolvimento: o que funciona (e o que não)

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Eloá Cristina Cortezia



Através das diversas empresas de TI de pequeno a médio porte para as quais trabalhei
nos últimos quatro anos pude constatar alguns fatores que impactam negativamente no
desenvolvimento de softwares. E também algumas medidas simples que podem ser tomadas para evitar falhas graves.



Durante a última década houve um aumento significativo na demanda de softwares nacionais. Clientes pediram sistemas customizados para atender necessidades específicas, enquanto outros não podiam arcar com licenças de softwares milionários. Nossas empresas de tecnologia cresceram então de maneira desordenada e sem planejamento para suprir esse mercado interno, para o qual lançaram vantagens, preços acessíveis e serviços sob medida.



Ainda hoje muitas dessas empresas não operam com sistemas de metodologia de trabalho. Por isso, softwares são desenvolvidos com deficiências, prazos não são cumpridos, profissionais penam com suas tarefas e clientes ficam insatisfeitos com suas aquisições.



Ou seja, os objetivos não são atingidos.



Existem vários sistemas de metodologia que podem ser seguidos e/ou adaptados para
atender necessidades internas de uma organização. O importante é trabalhar com
planejamento e não cometer erros tão comuns como:



Permitir que o departamento comercial defina prazos para entrega de projetos. Os prazos devem ser estipulados pela área técnica, por um gerente ou analista de projetos, avaliando as funcionalidades do projeto e sua carga horária, os recursos disponíveis (número de profissionais) e horas trabalhadas. Já participei do
desenvolvimento de um sistema cuja entrega foi prometida para seis meses (jura feita de
pés juntos pelo setor comercial) a partir da assinatura do contrato e que levou dois anos
para ser implantado. Esse tipo de situação faz com que a empresa perca sua
credibilidade frente ao cliente e tenha muita dor de cabeça com processos judiciais
e multas;



Não prever que profissionais possam ser realocados durante o desenvolvimento de projetos, sobretudo em empresas de pequeno porte, onde existe muita demanda e poucos colaboradores. Devemos levar em consideração também a possível perda de profissionais, pois o mercado de tecnologia apresenta grande rotatividade de
mão–de–obra;



Centralizar todas as etapas do desenvolvimento em profissionais coringas, obrigados a conhecer tudo. Profissionais devem ser especializados em suas áreas de trabalho. DBAs, designers, analistas e programadores precisam estar seguros sobre os papéis que desempenham.



Algumas etapas são imprescindíveis para o sucesso do desenvolvimento, seja de produtos, seja de soluções. Todos os projetos devem passar por fases de maturação, levantamento, análise, documentação, prototipação (recurso que tem se mostrado peça–chave para comunicação com o cliente, e sobre o qual gostaria de discutir detalhadamente numa próxima oportunidade), implementação, homologação, controle de qualidade e treinamento.



São “medidas preventivas” que podem doer um pouquinho, no bolso dos financiadores e no
ego de alguns profissionais acostumados com a moda antiga. Mas garantem ─ ou pelo
menos aumentam ─ as chances de que todos os envolvidos no processo de esenvolvimento de software saiam felizes no final das contas. [Webinsider]



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