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genialidadeInspirado no instigante artigo do Luigui Moterani, “O gênio e seus mil ajudantes”, no qual ele aborda de forma brilhante a submissão dos colaboradores ao líder genial nas organizações, resolvi escrever a respeito do mesmo tema, porém sob um olhar diferente: todos nós podemos ser gênios.

Utopia? Loucura? Insensatez? Ousadia?

Não, não é.

Para melhor reflexão, eu partirei da premissa de que os gênios são pessoas normais, feitas de carne e osso, nascidas no planeta Terra. Contudo se sobressaíram aos demais e transformaram seus segmentos de atuação.

Mas de onde vêm os gênios? Como acontece a construção da genialidade?

De acordo com o Dicionário Aurélio, a palavra gênio significa “indivíduo com extraordinária potência intelectual”. Não entrarei na questão filosófica, muito menos na mitológica, até porque não é o objetivo, mas gostaria de mencionar Kant. Para ele, gênio é ter a capacidade de praticar o autodidatismo, ter originalidade e produzir ideias que possam ser descritas como não imitativas.

Muitos gênios contribuem ou contribuíram significativamente para a construção do conhecimento. Mozart, Albert Einstein, Steve Jobs, Leonardo da Vinci, Thomas Edison, Henry Ford, Charles Chaplin, Henri Cartier Bresson e Dr. Ben Carson são alguns desses seres humanos que, dotados de habilidades raras, desenvolveram potencialidades no decorrer da vida e tornaram-se ícones em sua área.

Como exemplo citarei o contemporâneo Steve Jobs. Ele nasceu em São Francisco, no estado da Califórnia (EUA), em 24 de fevereiro de 1955, e faleceu na cidade de Palo Alto, naquele mesmo estado e país, em 5 de outubro de 2011. Foi presidente da Apple e é considerado por muitos o maior gênio da informática. Revolucionário, quebrou paradigmas nos últimos anos com lançamentos de produtos tecnológicos (computadores pessoais, filmes de animação, música, aparelhos celulares, tablets e publicação digital) e levou a Apple, empresa fundada em 1976, à condição de marca mais valiosa do mundo. Além da Apple, foi sócio da Pixar dos Estúdios Walt Disney e, assim como a informática, mudou o conceito de desenhos animados.

O interessante na história dos gênios é a capacidade de eles enxergarem uma situação além do que se apresenta, a habilidade em inovar e a incessante busca da perfeição. Com certeza, temos milhares, se não, milhões de gênios ou prodígios espalhados ao redor do planeta. Contudo, se desdobrarmos essa discussão no aspecto social, muitas mentes brilhantes não chegam ao estrelato por falta de oportunidade. Por isso, aprecio a história do Dr. Ben Carson, e vale a pena conferir no longa “Mãos Talentosas”, com Cuba Godding Jr.

Mas como a genialidade kantiana pode nos auxiliar na construção do desenvolvimento profissional?

De acordo com a Teoria de Inteligências Múltiplas de Howard Gardner, o ser humano pode “circular” em sete tipos de inteligência: linguística, lógico-matemática, musical, corporal-cinestésica, espacial, interpessoal e intrapessoal. (leia também: http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/multiplas_inteligencias.html). Por isso, o primeiro passo é buscar o autoconhecimento e, dessa forma, eu lançarei algumas perguntas para ajudar nesse processo:

  • Em qual das inteligências múltiplas eu me encaixo?
  • O que eu gosto de fazer está dentro dessa inteligência múltipla?
  • Quais são minhas habilidades e minhas dificuldades?
  • Como é minha organização com os estudos?
  • Sou autodidata? Realizo as tarefas sozinho?
  • Sou curioso? Sou crítico? Tenho espírito pesquisador?
  • Consigo enxergar o mundo com uma visão diferente?
  • Tenho sede de aprender?

Infelizmente, nós ficamos mergulhados na disputa profissional e nos esquecemos da essência do ser humano: pensar. O pensamento traz ao corpo saúde, habilidades e desenvolvimento que jamais alcançaríamos na turbulência do dia a dia.

O verdadeiro gênio não nasce de um dia para o outro. Ele é curioso, estudioso, atento, pesquisador, sensível, empreendedor, esforçado e dedicado (leia também: “A crise do pensamento universitário e a importância do educador”).

Não há oportunidade? Crie.

Está difícil? Procure alternativas.

Percebeu algo interessante? Seja curioso e pesquise.

Frequente museus, escute boas músicas e leia alguns livros.

A propósito, você percebeu os links e a sugestão do filme?

Pois bem, deixei-os de propósito para despertar a sua curiosidade e exercitar o seu lado pesquisador.

É assim que um gênio nasce. Desperte-o em você. [Webinsider]

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Rafael Souza Coelho (rafaelcoelho.consultor@gmail.com) é consultor e professor universitário.

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