Para as empresas entenderem seus colaboradores

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Mesmo com todo acesso à informação, muitas empresas mantém o conceito ?biológico? da liderança: o líder é a ?cabeça?, e seus comandados, o ?corpo?. Acredita-se que, ao se cortar a cabeça, ou o corpo morre ou andará a esmo, sem qualquer destino.

Em outras ainda vigora o conceito da carroça. Nelas, caso você não seja o cavalo da frente, a única paisagem a que terá direito será a bunda de outro cavalo. Uma visão, convenhamos, nada agradável.

Na era da informação, o colaborador que insiste em ser apenas um número, realizando tarefas repetitivas, está fadado à exclusão. Todos, independente da área em que atuam, precisam sustentar-se no conhecimento e buscar habilidades específicas, conscientes de que elas estão sujeitas de forma contínua à mudança.

Do lado da empresa, é preciso reconhecer os colaboradores como elementos pensantes, portadores de inteligências múltiplas e desejosos em estabelecer conexões efetivas com a empresa em que trabalham.

Compreender essas conexões tem ajudado muitos gestores a evitar, entre os colaboradores, o desejo de troca de um emprego de seis por outro de meia dúzia. Um hábito que muitos profissionais ainda fazem, sempre na esperança de encontrar, na empresa de meia dúzia, o ambiente de reconhecimento e a satisfação que faltou na empresa anterior, a de seis.

Muitas das organizações que hoje se destacam aprenderam a distribuir o poder. Se antes o poder coroava uma única cabeça, hoje ele se divide entre aqueles que também representam as mãos da organização. Um poder que sempre vem acompanhado de uma alta conta de cobrança e de responsabilidade.

É neste cenário que surge o novo líder: aquele que vem de baixo. O hábito de perceber a liderança relacionada apenas a um cargo criou uma grande miopia em muitas empresas, que sofrem para se adaptar às mudanças.

O mundo, hoje, funciona em rede. As empresas e suas estruturas tendem a reproduzir essa nova ordem. Medir o poder e a influência do profissional pelo cargo que ele ocupa passou a ser uma forma tosca de avaliação, incapaz de traduzir o principal: o alinhamento entre os corações e as mentes dos colaboradores. [Webinsider]

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Avatar de Eduardo Zugaib

Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

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4 respostas

  1. Do lado da empresa, é preciso reconhecer os colaboradores como elementos pensantes, portadores de inteligências múltiplas e desejosos em estabelecer conexões efetivas com a empresa em que trabalham

  2. Oi Eduardo,

    Muito intessante seu artigo, parabéns.

    As empresas que ainda não entenderam que o conhecimento é o as sustenta precisam rever os conceitos e práticas.

    Estamos sim na Era do conhecimento, graças as pessoas e diversas possibilidades de aprendizado e inovação.

    Abraços.

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