Já parou para pensar no que motiva você? O que o motiva na vida, no trabalho, nas relações?
Refletindo um pouco, perceberemos que nossa vida sempre apresenta estímulos para a nossa motivação, lembrando que motivação é algo que está aí, dentro de você. Ela pode até estar meio esquecida, em algum canto, mas continua aí, mesmo que quietinha.
Já os estímulos que a despertam estão fora de você. Eles variam de sentido ou intensidade, sempre entre dois extremos simbólicos: a ponta do chicote e a pétala da flor. Em outras palavras, temos os estímulos negativos, as ameaças, e os positivos, as recompensas.
No dia-a-dia, nas relações corporativas especialmente, a percepção é simples: oras estala o chicote, oras ganha-se uma flor.
Esse dilema motivacional é uma das principais razões que fazem os profissionais que lidam com gestão de pessoas perderem algumas horas de sono durante o mês. Descobrir a hora de elogiar ou de criticar, com cuidado para que a crítica não ultrapasse a tênue linha que separa o que é profissional do que é assédio moral.
Uma linha muito mais tênue do que se possa imaginar. É onde entram a comunicação e suas variáveis. Entre elas, a capacidade de ouvir, de perceber quais são os motivadores que batem no peito do colaborador, suas expectativas, necessidades e desejos. De posse desse complexo material humano, que envolve razão e emoção, chega a hora de buscar a consonância entre os objetivos pessoais do colaborador com a missão e os objetivos da empresa.
Muitos gestores apostam no turnover, na rotatividade como forma de corrigir equipes. Praticam uma espécie de terceirização temporária do problema. Afinal, é questão de semanas para quem acaba de chegar à uma empresa perceber que o ambiente e os agentes que ali circulam – entre eles o gestor – mais desmotivam do que motivam. Isso quando não desmoralizam.
A comunicação fluente entre liderança e liderado é o caminho mais inteligente. Será a partir dela que o liderado obterá a dimensão exata do que se espera dele. Será a partir dela também que a empresa poderá conhecer melhor seu colaborador, gerando o estímulo certo para que ele se motive. E percebendo que, em muitos casos, nem sempre é o dinheiro que faz a diferença. [Webinsider]
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Eduardo Zugaib
Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.
5 respostas
Acredito que quem se motiva só pelo salário é peão. Na área de TI, como é mais intelectual do que braçal, o dinheiro não conta mesmo.
Vale mais a liberdade que vc tem e se vc faz o que gosta.
Uma pessoa somente ficará motivada em um emprego se ela o escolheu não pelo dinheiro, mas sim por ele se alinhar com suas metas pessoais.
Eu também acho que é o salário, em primeiro lugar. Porque nós precisamos de dinheiro (infelizmente) para viver bem. O Ronaldo falou que não é o salário porque a gente adapta a vida ao salário e volta a reclamar do salário baixo. Mas, se a gente está reclamando do salário baixo é porque está baixo.
Quando eu falo em motivação pelo salário, quero também dizer que este tipo de motivação acontece quando o colaborador está ganhando o quanto ele acha que merece. Se ele está ganhando o quanto acha que merece, ele estará motivado.
O custo de vida sobe, e com ele, o salário também deveria subir, assim não haveria reclamações sobre salário baixo.
Concordo também com o ronaldo, o salário não é fator predominante na motivação de um colaborador, acredito que um ambiente de trabalho agradável e um plano de carreira bem estruturado conseguem criar uma equipe motivada no trabalho.
Discordo completamente do Programador que comentou o tópico, salário é algo que motiva somente no inicio, depois de um tempo você adapta sua vida ao novo salário e volta a reclamar que ganha pouco.
Reconhecimento, bom ambiente no trabalho e oportunidade de crescimento trabalham em conjunto com a remuneração salarial.
O que motiva as pessoas?
A resposta é simples e direta:
-Trabalhadores são motivados pelos seus salários. Se forem muito bem remunerados não se importarão de ouvir uns desaforos de vez em quando. Se o seu funcionário está, praticamente, pagando para trabalhar para você é melhor que tenha cuidado com o que diz ou com o que faz.