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Para sobreviver à tragédia é preciso adaptar-se

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Qual valor tem uma tragédia que se abate sobre a vida de uma pessoa, de uma família ou de uma cidade? As formas de reagir são inúmeras e estão relacionadas a fatores como a espiritualização, a resiliência e a percepção de que a mudança bateu à porta, de forma brusca. E para sobreviver a ela, é preciso adaptar-se.

Situações limites como a perda de um emprego, de todos os bens, ou, pior ainda, a perda de entes queridos, coloca todo o nosso auto-conhecimento à prova. Infelizmente, nem todos suportam, e acabam cedendo à depressão, à perda do sabor de viver, tornando-se alvo fácil para pensamentos, sentimentos e comportamentos auto-destrutivos.

Logo após uma perda, a comoção e a solidariedade dos demais anestesiam. A prova mais difícil vem com o decurso do tempo, quando o mundo volta à sua rotina. É quando a sensação de vazio torna-se avassaladora e crescente, ao passo que a escala dos nossos valores muda profundamente. O que tinha valor, deixa de ter. O que não tinha, passa a ser visto com outros olhos.

O cuidado contínuo com o auto-conhecimento, se não evita a dor, ao menos ameniza o sofrimento e amplia a visão para o real crescimento que uma fatalidade pode trazer. Acreditar e praticar isso tem um preço: enfrentar a opinião dos mais céticos, que apenas avaliam a vida pela ótica da fatalidade, rotulando valores espirituais, de crescimento pessoal e de motivação humana como papo-furado de guru de auto-ajuda.

Uma tragédia divide a vida em dois períodos, um antes e depois com escalas de valores bem distintas. Quem já viveu uma, sabe. Porém, buscar auto-conhecimento pensando apenas no dia em que enfrentaremos uma perda, também é um jeito míope e limitado de relacionar-se com o seu próprio eu e com a sua forma de assimilar o mundo.

A busca da sincronia entre as nossas dimensões física, intelectual, espiritual e moral deve ser um compromisso de vida e a para a vida, que pode vir ou não a enfrentar dores maiores, porém sempre aberta a perceber oportunidades de crescimento e de ampliação de consciência, do estabelecimento de crenças positivas, venham elas de experiências boas ou ruins.

Fatos trágicos sempre podem acontecer dentro da nossa própria casa. A nossa blindagem emocional é o que determina o significado que atribuímos a eles, nos impulsionando para a frente ou nos anulando de vez. [Webinsider]

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Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

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