A difícil arte de tomar decisões

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Uma das tarefas mais rotineiras de uma pessoa dentro de qualquer organização é a tomada de decisão. Estudos estimam que uma pessoa precisa tomar, em média, de 20 a 30 decisões todos os dias ao mesmo tempo em que está sujeita a dezenas de viéses cognitivos (distorções de julgamento e percepção) que só servem para complicar ainda mais as coisas

A tomada de decisão é um processo cansativo e que acaba levando muitas pessoas à exaustão por não ser administrado corretamente. Toda vez que alguém precisa tomar uma decisão ela precisa, ainda que inconscientemente, dedicar energia, alocar tempo, analisar as alternativas à sua disposição, estimar as consequências e os riscos associados a cada uma delas e, após a decisão ter sido tomada, analisar se o resultado foi o esperado, tomar alguma medida corretiva ou então simplesmente aceitar os resultados alcançados (ainda que não forem os desejados).

Uma maneira de facilitar a tomada de decisões é definir critérios antes de iniciar todo esse processo, de forma que as coisas aconteçam de modo quase que “automático”.

decisoes

Com alavancas e pontos de apoio a tomada de decisão fica mais simples.

Grande parte das pessoas se confunde e acaba utilizando os critérios a posteriori, mais como uma explicação daquilo que já foi definido, uma espécie de racionalização, uma forma de tentar explicar porque fizeram determinada escolha, quando na verdade os critérios deveriam ser o primeiro passo rumo à decisão.

Um critério deve ser entendido como um ponto inicial, um conjunto de regras para facilitar o trabalho. Não existem critérios “certos” ou “errados”. Alguns critérios podem se mostrar mais adequados, ou não, após a tomada de decisão, sendo que isso deve ser encarado como um processo, aprimorado todas as vezes em que algo não sair conforme esperado.

Uma metáfora muito útil na hora de pensar em critérios para a tomada de decisão é enxergá-los como uma “base” ou um “fundamento” a serem utilizados para facilitar a tarefa. Um critério pode ser visto como um “ponto de apoio” igual àquele presente em um sistema de alavancas.

Se você prestou atenção nas aulas de física do colégio deve se lembrar que o ponto de apoio em um sistema de alavanca serve para multiplicar a força aplicada a um outro objeto que impõe resistência. O critério é exatamente esse ponto de apoio, que multiplica seus recursos (força) na tomada de decisão (objeto que opõe resistência) facilitando o trabalho.

Arquimedes supostamente disse: “Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo”. Pois bem, você pode até não precisar mover o mundo, mas pode facilitar muito a sua vida ao se lembrar dessa parábola. [Webinsider]

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Luigui Moterani (@luiguimoterani) é especialista em gestão, inovação e marketing. Site: http://luiguimoterani.com.br//

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