A formação individual no ensino do século 21

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A formação indivudual no ensino do século 21

A formação individual no ensino do século 21

 

Se a curadoria digital aponta para a wazerização do ensino no novo século, podemos especular que tipo de conteúdo e conteudistas ajudarão a esse novo mundo.

Já discutimos a participação da inteligência artificial na parte 1 e na parte 2 deste texto e agora vamos falar da demanda da formação individual.

Sim, pois o fato de termos a wazerização, que é basicamente criar roteiros e o aprendizado em grandes plataformas digitais participativas, não elimina a demanda por conteudistas e conteúdos.

A grande tendência será:

  • Não haverá distância entre aprendizes e professores; todos aprendem e ensinam, conforme o seu grau de contribuição para ajudar em um dado problema.
  • O conteudista, diferente do que é hoje, não será autoridade pela posição que ocupa, será autoridade pelo karma digital, que a participação de massa lhe dará, com critérios objetivos e subjetivos e dentro de determinado nicho.
  • Tudo girará em torno de problemas mutantes, adaptáveis, líquidos, o que tira o valor dos conteudistas dogmáticos, fechados ao diálogo.
  • A ideia de disciplinas, conteúdos, turmas, horários caminhará na direção de reunião em torno de interesses e problemas.
  • Espaços presenciais, que ainda existirão, serão mais dedicados às trocas do que à transmissão de conhecimento, já com a tendência mundial da escola invertida.

Por incrível que pareça, haverá demanda cada vez maior por filosofia e estudo de correntes de pensamento, que vão ajudar a organizar cenários. Os conteudistas mais cenaristas terão mais valor.

Há forte tendência ao autodidatismo, ao aprendizado voluntário e na formação por diferentes caminhos.

Uma procura de mais conhecimento e menos informação. E uma procura de trabalhos mais próximos da subjetividade, que será incentivado pelo boom inovador, que permitirá a disseminação de mais alternativas de trabalhos descentralizados.

Trabalho em grupo

Haverá aumento radical e incentivo da diversidade e do trabalho em grupo.

Haverá sim uma perda de conhecimento global. As pessoas serão mais superficiais do ponto de vista individual, mas com mais capacidade do trabalho coletivo.

Haverá um perde e ganha, pois precisaremos aprender a viver melhor num mundo de 7 bilhões de pessoas.

(Quem achar que tudo isso é excesso de otimismo, sugiro acompanhar na história o que ocorreu com a chegada da Prensa, a partir de 1450.)

É isso, que dizes? [Webinsider]

. . .

Pós-escrito do livro Ensino 3.0: a wazerização da escola. Baixe aqui.

Leia também:

Carlos Nepomuceno: Entender para agir, capacitar para inovar! Pesquisa, conteúdo, capacitação, futuro, inovação, estratégia.

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