A importância da reputação na gestão de carreira

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Sabe aquele velho discurso do “falem bem, falem de mim”?

Pois bem, há tempos atrás, poderia ser aplicado à todos os segmentos da vida. Contudo, com o advento das mídias sociais e do estreitamento das relações humanas, ficou evidente que este pensamento não é o melhor. Em razão disso, antes de aprofundarmos na questão, é relevante analisar algumas situações:

  • Você compraria uma fruta em hortifrúti que fora notificado pela vigilância sanitária por má qualidade no armazenamento dos alimentos?
  • Se o seu amigo estivesse com a intenção de adquirir um veículo que não fosse bom, você recomendaria tal aquisição?
  • Você contrataria um profissional que fora demitido da última empresa por justa causa e como principal motivo, o furto de dinheiro?
  • Você gostaria de ter maus profissionais atuando ao seu lado?

Em situações rotineiras (como estas), se faz a compressão da importância da boa reputação perante aos públicos de relacionamento.

As pessoas e empresas ficaram mais expostas aos olhos dos “paparazzi” do mundo digital e, como consequência, é exigido um comportamento exemplar para ambos. Ou seja, se fizerem qualquer bobagem, haverá consequências não muito agradáveis.

No entanto, qual a importância da reputação na gestão de carreira?

Em poucas palavras, o profissional deve tomar alguns cuidados com a construção da sua reputação, pois, em um momento de dificuldade, alguém se lembre dele em uma futura contratação.

Ora, se o ser humano é um complexo biopsicossocial (entende-se por este conceito que, proporcionalmente, as vertentes física, social e psicológica influenciam no comportamento humano dentro e fora das empresas), é plausível recomendar algumas orientações para o seu sucesso no mundo corporativo:

  • A reputação não é algo que nasce do dia para noite. Por isso, paciência é a chave do negócio;
  • Construa relações estreitas com as pessoas, mas analise bem com quem você conversa;
  • A ética é um princípio de vida. Nunca tire vantagem de ninguém para conseguir algo no futuro. Afinal, mais a frente, você pode pagar “caro”;
  • Seja simples, mas não bobo. Mostre seu potencial com a palavra “trabalho”;
  • Evite participar das conversas de corredor durante o expediente, principalmente se o assunto for o “corporativo”. Infelizmente, é o típico de situação que promove a “boataria” e pode causar sérios transtornos para o profissional;
  • A organização, o planejamento e a gestão de tempo são três componentes determinantes para a gestão e fundamentais para a construção de uma boa reputação. Afinal, nenhuma empresa de sucesso quer profissionais que não tenham essa base;
  • Tenha bom senso no uso das redes sociais. Infelizmente, muitos profissionais acabam utilizando tais caminhos para “falar mal” do chefe ou da empresa. Portanto, CUIDADO!

Estas orientações são apenas alguns dos vários cenários encontrados por cada um de nós no cotidiano das nossas empresas, porém não nos atentamos a eles.

Como reflexão final, gostaria de deixar o seguinte pensamento: “O profissional é livre para fazer o que quiser, porém nem tudo é agradável aos olhos da empresa”. Cuide bem da sua história, pois ela é o portfólio da reputação construído no decorrer da vida.

Afinal, sempre que nos deparamos com algo bom, tendemos a recomendá-lo a alguém. E no campo profissional, também é assim. Pense nisto. [Webinsider]

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Rafael Souza Coelho (rafaelcoelho.consultor@gmail.com) é consultor e professor universitário.

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