A influência dos smartphones e tablets no e-commerce brasileiro

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Nos últimos meses, novidades de celulares e tablets não faltaram para o consumidor antenado neste mercado. Desde o tão falado lançamento do Iphone 5, passando pela divulgação da Amazon dos tablets Kindle com HD, até a gigante varejista Toys R Us, com o lançamento de um tablet focado no publico infantil. A ideia deste artigo é analisar os impactos no hábito do consumidor brasileiro com estes novos produtos, que não param de agregar novas funções e entrar cada dia mais no nosso cotidiano.

Ao começar pela dúvida que a mídia tem dado a maior atenção. Existe um questionamento muito grande se o e-commerce irá se transformar no m-commerce futuramente (mobile commerce – que significa a compra de produtos ou serviços por meio de dispositivos móveis).

Se por um lado, o início do processo de decisão de compra de um produto está cada vez mais vinculado ao celular (no Brasil, mais de 20% das buscas do Google já são feitas pelo celular), ainda estamos muito longe de conseguir fazer o processo de compra completo – desde a busca do produto até a conclusão com o pagamento. Nos Estados Unidos, mercado referência desta tecnologia, o m-commmerce representa 5% das vendas pela internet e a projeção para 2013 é que represente 8%.

Existe um principal motivo pela baixa taxa de conversão em compras pelo celular: a dificuldade de navegação devido ao tamanho da tela. Mesmo as maiores telas de celulares, com quatro ou até cinco polegadas, ainda causam um desconforto ao usuário. Desconforto que, aliado a percepção de falta de segurança e pela distração que um celular com a possibilidade de realizar muitas tarefas ao mesmo tempo, culminam em um baixo índice de compras.

Portanto, os usuários de smartphones ainda terão que aguardar mais algum tempo para ver virar realidade a massificação da compra de seu objeto de desejo através de uma tela que caiba na palma da mão. Vale ressaltar, a não efetivação da compra pelo celular não deve ser interpretada como um canal a ser esquecido. Muito pelo contrário, se o início da decisão de compra está sendo feita pelo celular, vale o esforço redobrado para atingir o consumidor logo neste momento.

Outra tendência no uso do celular para a decisão de compras: muitos consumidores estão, ao mesmo tempo, em lojas físicas e nas lojas online dos varejistas (ou concorrentes). Seja para comparar preços, seja para buscar maiores informações ou até para obter críticas dos produtos. Isso significa que, mesmo que a venda não ocorra pelo celular, será um fator decisivo para a compra.

Além dos celulares, existe outra tecnologia que chama muito a atenção quando falamos de hábitos de consumo, e por um ótimo motivo. Altas taxas de conversão (que é uma conta simples: quantas pessoas entraram no site versus quantas pessoas compraram). Taxas muito mais altas que os celulares e próximas aos notebooks e desktops – os tablets

Motivos não faltam para explicar esta alta adaptação do consumidor ao tablet: mercado em plena expansão (mais de cinco milhões de aparelhos previstos para o Brasil em 2013), maior conforto que as telas de sete e dez polegadas trazem para quem navega e o próprio momento de consumo do produto. Enquanto o celular fica com o consumidor o dia inteiro, o tablet é mais usado no final do dia, muitas vezes na cama ou no sofá, onde o consumidor está tranquilo e dificilmente irá perder a atenção. Logicamente, a propensão para a compra será muito maior. Se você ainda não comprou algo pelo tablet, se prepare, pois este poderá ser o próximo brinquedo para realizar compras ainda nos meses seguintes.

Uma terceira mudança no hábito do consumidor é a segmentação da decisão de compra feita em diversas plataformas. Até poucos anos atrás, tínhamos somente duas opções. O consumidor comprava o produto/ serviço pela loja física ou pelo computador. Agora, com celulares gerando as informações “primárias”, tablets criando outro tipo de navegação, que notebooks nunca conseguiram criar, devido ao beneficio do toque na tela, os varejistas terão que se desdobrar para criar, ao mesmo tempo, uma estratégia de comunicação para cada canal (lojas físicas, internet para – computador, tablete e celular) e manter uma clara identidade da marca para não sofrerem o mal de uma esquizofrenia digital (cada canal com uma comunicação distinta).

Somente como reflexão para um breve futuro. As televisões com possibilidade de realização de compras já são uma realidade e estão começando a trazer números expressivos nos países mais desenvolvidos. Bom para o consumidor, que cada vez terá mais ferramentas para o auxílio na decisão de compras.  Ótimo para o varejo que multiplica as formas de estar em contato com seu principal ativo: o cliente. [Webinsider]

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Beni Harari é diretor de e-commerce da Allied.

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