Arquitetando a reformulação: pesquise e conduza

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Já falei aqui sobre a importância de construir um inventário de conteúdo durante um projeto de reformulação, pois é nessa atividade que começa o trabalho de um arquiteto de informação.

No início é de fato um trabalho extremamente braçal, já que o arquiteto de informação precisará navegar por todo o site, se for o caso, para que seja possível catalogar todas as páginas existentes e para que se possa ter a noção exata do tamanho do site.

Com esse inventário em mãos, outras atividades surgem: é a hora de descobrir, nesse mar de informações, o que será mantido e o que deixará de existir, levando em conta sempre as necessidades dos usuários. A melhor forma de fazer isso? Perguntando a eles, claro!

Quem são seus usuários e do que precisam

Perguntar ao usuário do seu site sempre trará resultados positivos ao seu projeto, mesmo que seja feita uma pesquisa muito pequena. Quando você pesquisa, evita cometer o velho erro de achar que o mundo gira ao seu redor, tomando decisões com base em opiniões próprias ou dos envolvidos no projeto, pois isso pode esconder os problemas reais e as necessidades que só os usuários conhecem e saberão mostrar.

Como seu site é usado

É claro que existem aquelas coisas que as pesquisas podem não dizer e, por isso, você precisará buscar em outras fontes de informação os dados para justificar suas decisões. A utilização de ferramentas de web analytics gera informações extremamente relevantes sobre comportamento de usuários, caminhos de navegação utilizados em seu site, tipos de navegadores ou sistemas operacionais e muito mais.

Esses dados podem – e devem! – ser utilizados pelo arquiteto de informação durante um projeto de reformulação.

Conhecer as pessoas que utilizam seu site e a forma como elas o fazem já é um passo gigante para construir um produto que seja relevante, útil e agradável aos usuários. O que fazer em seguida?

Em busca da experiência perfeita

Em um projeto de reformulação, o arquiteto de informação muitas vezes deve assumir o papel de designer de experiência do usuário, virando o “camisa 10” do projeto e fazendo a ligação no meio de campo, garantindo que tudo o que foi obtido durante as pesquisas que mostraram quem são seus usuários e o que eles querem chegue aos ouvidos da equipe de criação.

Quando o projeto vai sair dos wireframes e ganhar a vida, é a hora de conquistar o usuário, não só por criar um ambiente organizado e que entregue tudo o que ele precisa para suas atividades, mas também que seja visualmente impecável, marcando o “golaço” e criando uma experiência de uso memorável. [Webinsider]

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Ademir Novaes Jr. (a.novaesjr@gmail.com) trabalha com gestão de projetos. Especialista em arquitetura de informação, mantém o blog Arquitetando Informação.

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2 respostas

  1. Parabéns pelo artigo Ademir!
    Se todos os arquitetos e designers ouvissem os usuários e realmente considerassem a opinião de quem navega pelo site constantemente, não teríamos fracassos na web. Aliás, muito se fala em colaboratividade, mas vejo poucos profissionais realmente utilizando isso para melhoria constante de seus produtos, serviços e comunicação.
    É frustrante entrar naquele site que você adora, ver que ele mudou e agora está muito pior, confuso, complexo e nem atende mais as suas necessidades. Não é mesmo?
    Tomara que muitos leiam e pratiquem tudo isso que você disse!
    Abraços e mais uma vez parabéns!

  2. O mais importante é saber ouvir os usuários e tentar representar o melhor daquilo que as pessoas desejam.

    O arquiteto de informação é o profissional responsável por esse gol.

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