Branding é um atalho para a cabeça do consumidor

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Por que algumas marcas são reverenciadas por legiões de fiéis?

Como o nome de um país se torna famoso por sua culinária e seus vinhos? O que faz uma marca de refrigerante permanecer jovem depois de cem anos no mercado?

Gestão da Marca ou Branding é uma disciplina acadêmica nova, mas seus fundamentos sempre foram praticados. Ícones como Harley Davidson ou Coca-Cola, Wikipedia ou Greenpeace exercem impacto imediato em nossas mentes, são logomarcas tatuadas na cabeça de milhões de pessoas! O valor deste reconhecimento ou brand awareness é, em muito casos muito maior que o valor de pontos comerciais de tijolo e cimento ou outros assets off-line.

A novidade hoje é a organização desta matéria de forma sistemática, sendo incluída em bons cursos de graduação em Marketing, Design e Administração de Empresas, ou como especialização. Um ponto que chama atenção é a franca oposição com grande parte das práticas tradicionais da publicidade, são visões bem diferentes e pouco entendidas.

A boa notícia é que: Branding is Free!* Não custa nada! E o tempo de implantação pode ser assim imediato! Como em qualquer relacionamento entre pessoas, pode ser amor à primeira vista, tipo iPhone e Twitter, ou pode durar gerações como Intel ou a cidade de Paris.

Uma marca adquire valor e conquista seu espaço na medida que se posiciona com clareza, diz a que veio, e assume esta identidade, tem um posicionamento firme ao longo do tempo e suas ações reforçam esta visão.

O oposto disto é o imediatismo, a promoção vazia, a repetição, a interrupção, que empurra preço baixo e crediário, sempre com seus benefícios mágicos, tudo feito para se vender uma única vez. Mas sem entregar valor real o cliente não volta, não se cria um ciclo produtivo positivo, são só mais coisas ou serviços empurrados goela abaixo do mercado.

Empresas com produtos ou serviços de valor precisam se destacar em seu ramo, devem ser lembradas pelos clientes e o branding bem implantado pode ser o meio de conquistar este lugar merecido.

É a premiação do ser no lugar de apenas aparecer. [Webinsider]

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* Branding is Free: o sucesso na implantação da gestão de marcas deve muito aos conceitos e práticas da Gestão da Qualidade, de Phillip Crosby, do “Quality is Free”.

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<strong>Luiz Pryzant</strong> é consultor para criação e gestão de marcas e mantém o blog <strong><a href="http://www.sopadeletrinhas.com.br/" rel="externo">Sopa de letrinhas</a></strong>.

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5 respostas

  1. Gabriel, é verdade e muita verba! mas queria destacar neste texto como o Branding é diferente da publicidade tradicional onde mais verba é quase sempre igual a maiores resultados. O reconhecimento de uma Marca por seu público depende muito mais de fatores gratuitos como o envolvimento da alta direção e do alinhamento dos funcionários com a missão da empresa do que do volume de dinheiro investido. O bacana no trabalho da Gestão das Marcas é que envolve sutilezas culturais e emocionais. Acredito que uma empresa não precisa gastar nenhum centavo para estabelecer uma “Razão de Ser” admirável e sei que sai bem mais barato ser uma empresa fiel a “Valores” simples do que tentar “comprar” uma imagem de empresa socio-ambiental e amiga-dos-pandas. Obrigado pelo comentário. Abs, Luiz

  2. Ótimo texto com pensamentos alinhados ao verdadeiro trabalho de Branding. Peca apenas pelo “branding is free”. Apesar da base do trabalho se mudança cultural, principalmente dentro da empresa, não se faz sem verba.

  3. Interessante o post, apesar de ser bem superfícial.

    Parabéns pela iniciativa. Aprofunde mais no assunto.

  4. É a principal premissa do livro Posicionamento, uma batalha em sua mente, dos geniais Al Ries e Jack Trout.

    Hoje, o que vale é se firmar na mente do consumidor e conseguir seu espaço no cotidiano desses.

    Muito legal o artigo.

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