Campanha da marchinha: Ei, você aí, me dá um RT aí..

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Muito se fala hoje sobre o impacto das mídias sociais nas políticas de marketing e Relações Públicas das organizações. Paralelo a isso vemos agências e departamentos de comunicação corporativa com as mesmas práticas de sempre aplicadas em novas mídias.

Não é incomum vermos perfis corporativos em mídias sociais oferecendo a chance de ganhar algum cacareco, que será gentilmente sorteado entre os usuários que repassarem a informação passada pela organização.

O pessoal das métricas adora esse tipo de campanha, afinal nos relatórios teremos dados que comprovem que a mensagem atingiu proporções virais. “Um sucesso avassalador” – vibrará. “Ampliamos o nosso capital social drasticamente, sucesso total.”

Se a sua empresa adota este tipo de política online, eu sugiro após uma destas “super ações” você fazer uma postagem do tipo “Quem gostaria de fazer negócios comigo replique essa mensagem” e aí você descobrirá uma das mais cruéis verdades (e que não se aplica só a plataformas digitais): não tem como comprar o engajamento do usuário.

Não estou defendendo o fim das promoções em redes sociais ou dizendo que ações promocionais e que estimulem os usuários a repassarem a mensagem não geram resultados. Pelo contrário, elas geram resultados expressivos, mas para que os esforços se transformem em oportunidades de negócios e fixação da marca é necessário que estas ações estejam inseridas em um planejamento de Relações Públicas, pois somente assim se conquistará o tão sonhado engajamento de seu target.

Qualifique

Ao planejar uma campanha web para sua marca ou produto é fundamental ter claro que mais importante que o número de seguidores é o grau de interação deles com sua marca, o quanto e como respondem as suas mensagens, o quanto replicam voluntariamente a sua comunicação, e como endossam os conceitos da sua organização, o quanto consomem o seu conteúdo. E isso, meu amigo, se chama engajamento e demanda tempo e muito mais estratégia do que as promoções do tipo repasse isso e concorra àquilo.

Por isso, ao planejar a presença online de sua empresa tenha em mente a qualificação da sua audiência. Mais vale uma rede de 10 pessoas que geram 1000 oportunidades de negócios do que uma rede com 1000 que gere no máximo 1 oportunidade.

Construir uma rede social qualificada é o desafio de quem quer se aventurar nas redes sociais e demanda tempo, paciência e principalmente técnica, planejamento e dinamismo, mas caso o seu objetivo seja fazer sua fatia do bolo crescer e fixar seu brand utilizando a web o caminho é esse. [Webinsider]

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Marcelo Teixeira (marcelots13@gmail.com) é profissional de Relações Públicas com expertise em projetos digitais. Atua na Inkorp Comunicação e é consultor de mídias sociais no Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas SP/PR. Mantém o Twitter @marcelorp13.

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6 respostas

  1. Bom artigo! Parabéns Marcelo.

    Acredito que a utilização de algumas redes sociais para campanhas de marketing é como usar panfletagem numa região qualquer, é dar tiro de canhão em formigueiro!

    Perde-se o foco. Não se sabe ao certo se a pessoa que está recebendo a mensagem está interessada em repassar para frente a informação.

    Porém, já vi algumas campanhas super interessantes que usam essas redes e criam jogos onde o participante tem que literalmente se “engajar” para vencer, nesse processo envolvem toda sua rede de contato no jogo.

    Aqui vai a criatividade e inovação para usar essas mídias e redes sociais como virais!

    André M.

  2. Artigo muito bom!
    Realmente o trabalho na web não deve ser feito apenas com intuito de massificação. É preciso determinar quem são os usuários e tentar atingir o público-alvo da companhia/produto/serviço.
    Abraços!

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