Capacitação presencial e a distância: qual a melhor alternativa?

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O EAD, ensino a distância, ganha poder e reconhecimento, inclusive pelo MEC que, ao longo dos últimos anos vem incentivando cada vez mais essa modalidade de estudo.

A correria do dia a dia, o acúmulo de tarefas e afazeres são fatores decisivos para os que optam por esse tipo de estudo, onde o horário é flexível e pode perfeitamente adequar-se aos anseios e necessidades do aluno.

EAD para capacitação técnica

Quero nesse artigo transportar essas questões, aplicando-as à capacitação técnica dos empregados de uma empresa.

Por capacitação considero os treinamentos para novos empregados ou para novas tarefas (um novo sistema implantado, por exemplo) e os treinamentos de reciclagem em tarefas já existentes (uma nova versão de software, atualização de atividades já existentes, dentre outras).

O que leva uma empresa a optar por uma ou outra modalidade? Até onde é interessante manter uma estrutura de treinamento presencial quando as opções online se apresentam cada vez mais para essas tarefas?

Capacitações a distância tendem a ser mais econômicas, pois eliminam os gastos de implantação e manutenção de uma estrutura de treinamento, com salas, equipamentos, profissionais qualificados e custos fixos de manutenção.

O comprometimento do aluno

Um fator importante a ser considerado é o perfil das pessoas a serem capacitadas. O ensino a distância requer um bom comprometimento por parte do treinando, para quem uma forte dose de auto aprendizado é envolvida nesse processo.

Treinamentos presenciais contam com a presença e um instrutor (ou facilitador, como muitos costumam denominar) que auxilia no processo, tira dúvidas e cobra a participação e desempenho dos treinandos. Além disso, o fato de os treinando participarem de um ambiente real de colaboração e debate enriquece a discussão e potencializa o processo de aprendizagem, pois o confronto direto com diferentes opiniões e experiências, trazidas pelos diversos treinandos, torna a formação de opiniões e apreensão do conteúdo mais rica e produtiva.

Treinamentos a distância são geralmente mais baratos, principalmente para as empresas, onde a diminuição dos custos de deslocamentos de empregados (principalmente em empresas que possuem uma boa capilaridade geográfica) aparece como um fator atraente quando da decisão por essa modalidade de capacitação. A flexibilidade do horário é outro fator que atrai as empresas, haja vista que seus empregados poderão, inclusive, realizar a capacitação fora do horário de expediente, sem que o mesmo seja comprometido. Isso pode ser interessante quando as tarefas executadas são realizadas em ambientes fora das instalações da empresa (ao longo da cidade, por exemplo).

Cabe às empresas analisar essas questões e perceberem qual o perfil de empregados a empresa possui e quão comprometidos esses empregados estarão a participarem de uma ou outra modalidade de capacitação.

Enquanto, por um lado, capacitação a distância pode não receber a merecida contrapartida do treinando, capacitações presenciais podem também não surtir efeito, principalmente quando realizadas nas dependências da empresa e os empregados forem constantemente requisitados a se afastarem do curso para resolverem problemas “urgentes”.

A empresa aí tem seu papel fundamental de reconhecer a capacitação como uma ferramenta importante para a saúde e melhoria da empresa. Empresas que não dão importância para a capacitação acabam por gerar empregados igualmente não preocupados com ela. Muitos participam de forma displicente, com o único objetivo de incluir em seu currículo diversos cursos e com isso receberem pontuação em seu plano de cargos e salários (em empresas que possuem essa modalidade). Da mesma forma, a capacitação a distância, se não bem planejada e incentivada, pode promover treinando não comprometidos, utilizando-a somente para a aquisição de certificações e por muitas vezes utilizando-se de formas não produtivas para a conclusão de seus cursos.

Ambiente híbrido e colaborativo

Vejo com bons olhos um ambiente híbrido, onde os empregados possam ter a seu dispor capacitações a distância, com o intuito de promover reciclagem e melhoras na execução das tarefas, mas que também recebam capacitações presenciais, que podem ocorrem com menor frequência, tornando-se ações catalisadoras da absorção do conhecimento.

Igualmente importante: é necessário que a empresa possua um ambiente colaborativo e de troca de informações e conhecimentos, onde se possa, presencialmente ou não, promover a discussão e melhoria de seus conhecimentos.

Esses ambientes podem se dar através de fóruns de discussões, comunidades temáticas, ambientes sociais corporativos e, presencialmente, através de workshops, reuniões com especialistas ou até mesmo visitas especializadas em setores, promovendo a discussão e resolução de questões criadas com os diversos treinamentos.

Outro fator importante é monitorar constantemente as modalidades e ambientes e verificar a eficácia de cada ação aplicada. Este mix permanecerá em constante monitoramento e adequação. Não existe uma receita de sucesso. A evolução da empresa e de seus empregados é que determinará qual a melhor formatação para as ações de treinamento e capacitação. [Webinsider]

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João Batista Pereira da Silva (@jbfloripa) é webmaster da Celesc Distribuição S.A., atua no desenvolvimento e implantação de portais corporativos e sistemas de informação em ambientes de intranet e internet. Site: www.jbfloripa.com.br.

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