Conjugue: aprender, compreender, empreender

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Ok, o mundo está em crise. Alguma novidade? Desde que o mundo é mundo sempre estivemos gerenciando algum tipo de crise. E todas elas foram sinônimos de mudança, sinais evidentes de que o mundo como conhecíamos estava acabando e um novo mundo estava começando. Nem melhor, nem pior que o anterior, mas diferente.

Perceber o que esse novo tem de diferente e visualizar novas oportunidades, muitas vezes disfarçadas de grandes problemas, é o que faz a diferença entre empresas e pessoas que não apenas sobrevivem, mas reinventam-se após um período crítico. A diferença é que essas empresas encaram crise como mudança, não como paralisia.

Considerando que não há mal que dure para sempre, toda crise configura-se em um momento de mudança, em que pessoas e empresas precisam repensar quais pontos devem ser ajustados. Tirar o pé do acelerador? É normal e prudente, ainda mais quando estamos prestes a entrar numa curva que ainda não conhecemos. Já enfiar o pé no freio é o que menos se recomenda.

Neste caso, na melhor das hipóteses, sequer ficamos sabendo o que nos espera após a curva. Já na pior delas, pode ser que logo atrás esteja nosso concorrente, andando colado, apenas esperando a hora de nos ultrapassar ou de passar por cima da gente.

Em tempos de crise, de mudança, de curvas perigosas ou de ondas gigantes, é essencial manter a conjugação diária de quatro verbos, ou se preferir, quatro atitudes que fazem uma grande diferença.

Atitudes

O primeiro destes verbos é o apreender, percebendo que algo diferente acontece ao nosso redor e que tende a modificar as relações que mantemos no mundo. Do apreender passamos para o compreender, buscar o entendimento pleno da real mudança, suas nuances, os paradigmas que se quebram abrindo lugar para novas formas de pensar. Compreendendo a mudança, nos antecipamos aos seus efeitos.

Mas não basta apreender e compreender. É preciso, na sequencia, aprender, ampliar o conhecimento com essa nova compreensão, com essas novas distinções que somamos à nossa experiência de vida. Por último vem aquele verbo que, em ação, é o maior de todos, o mais ativo: empreender. Mesmo em cenários de paralisia, de retranca, é preciso caminhar sempre em frente, apreendendo, compreendendo e aprendendo com a mudança.

Entre a histeria e a paralisia, encarar a crise como mudança é receita de sanidade. [Webinsider]

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Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

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2 respostas

  1. Eduardo,

    Gostei muito da clareza do texto e das definições concisas sobre empreender, particularmente. É dificil entender mesmo esse movimento, essa ação.
    Até mesmo porque o empreendedor brasileiro ter sucesso, necessariamente precisa de um parceiro investidor.

    Assim nasceram brilhantes ideais que correram o mundo, muitas vezes com rótulos internacionais.

    Vida que segue.

  2. Eduardo,

    já conheço seus artigos e não me surpreende a clareza de pensamento e sua veracidade neste.
    Concordo plenamente, pois seria muito proveitoso que em épocas de crise, ou como você menciona em todas as épocas, pudessemos encarar as pedras que encontramos em nosso caminho como degraus, ou trampolins, para algo melhor e maior à frente e não como pontos de tropeços que nos leva ao chão.

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