Criatividade é sempre zona de atrito

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Criatividade não é algo presente apenas na vida daqueles que lidam com artes, literatura, publicidade ou outras áreas onde a emoção torna-se mais trabalhada. Criatividade é uma habilidade que habita em todos nós, porém que, ao longo dos anos, vamos deixando pra lá, em nome de padrões socialmente previsíveis, em nome da normalidade.

Sem perceber, ao longo do caminho, nos tornamos parte da boiada. Vivemos os dramas, sofremos com os mesmos medos e celebramos conquistas padronizadas. A criatividade nos desafia a sair da zona de conforto e nos lança na zona de atrito, onde precisamos superar obstáculos para atingir os objetivos, mesmo quando os recursos são escassos.

Porém, ela causa um atrito que, num primeiro momento, incomoda. Se formos pensar, o fogo que revolucionou a vida do homem das cavernas nasceu do atrito. Toda grande ideia sofreu atrito quando foi lançada. O próprio Steve Jobs, o já mitológico idealizador da Apple, morto recententemente, sempre sofreu muito atrito a cada novo produto que lançava, sempre encarando os riscos intrínsecos a cada um deles. E como todo criativo, também contabilizou alguns fracassos, convicto de que só não erra quem não faz nada.

Ao “desmontarmos” a criatividade, encontraremos componentes de conhecimento, de flexibilidade diante dos problemas, motivação, além também de irreverência, bom-humor e a natural pressão dos problemas que nos afligem e nos pressionam no dia-a-dia. Ou seja: encontramos fatores puramente comportamentais que podem – e devem – ser alterados, reprogramados na busca de uma abordagem mais criativa da vida.

Para tanto é preciso desmistificar a criatividade, provar para pessoas comuns – nós mesmos – que podemos sim sermos mais criativos e, com isso, tornar a vida mais leve, mais saborosa, mais temperada. É preciso identificar eventuais bloqueios acumulados durante nosso crescimento, para poder desarmá-los.

Independente da atividade que desempenhamos, precisamos e devemos ser mais criativos. Mas apenas criar, no sentido mental da palavra, não basta. É preciso inovar, colocar a ideia em prática, encontrando formas e recursos para viabilizá-la. A criatividade só vai promover diferença quando for concretizada em inovação. Sem inovação, apenas serve para abstrair, para relaxar, para fazer espuma. [Webinsider]

Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

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