Eu conheço o meu target, ou melhor, conhecia

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Tenho ouvido, lido e visto muita coisa sobre a mudança no comportamento das pessoas. Há quem rotule essa alteração à geração que cada um pertence, a facilidade de acesso à informação, a evolução das formas de se relacionar. Com certeza, esses fatores fazem parte da equação que resulta no tipo de pessoa que hoje nos cerca. Seja no ambiente familiar, corporativo ou social, vivemos a Era da Ansiedade. As pessoas parecem tomadas por um senso de urgência, um imediatismo compulsivo. Ou seja: seu target muda três vezes por ano.

Basicamente, nada se alterou no ser humano, mas sim no ambiente em que ele está inserido.

De forma generalista, podemos apontar quatro fatores que influenciam o comportamento humano:

Ambientais. Os locais onde as pessoas moram, trabalham e vivem, ajudam a compor a personalidade. Estudos comprovam que, em cidades onde há maior incidência de sol, as pessoas tendem a agir de modo mais alegre, receptivo e espontâneo. Já em locais mais frios, com pouca incidência de luz natural na maior parte do tempo, faz com que seus habitantes tenham mais comportamentos sóbrios, depressivos e individualistas.

Socioeconômicos. Pessoas representam o que consomem. Por isso, o acesso ao crédito tem mudado o paradigma de “target” das marcas. É comum termos notícias de pessoas que se tornaram ricas e mudaram, compram mais e melhor. O contrário também ocorre: algumas pessoas irão mudar em situação de desemprego, etc., estas valorizam mais seus momentos de compra e evitam acesso a crédito sem ter segurança.

Antropológicos ou culturais. Estão inseridos neste contexto tudo o que for relacionado a questões culturais ou afinidade grupal. Se tirarmos um índio de seu local de origem e o inserirmos em uma metrópole, por exemplo, ficará clara a mudança de comportamento, desde a forma como se veste até a maneira de se comunicar. Ele precisará mudar para se adaptar.

Psicológicos. Aqui encontra-se um dos maiores definidores de personalidade. A educação no lar, o grupo de amigos, o ciclo de relacionamento, o que o estimula ou não, autoestima, agressividade, sonhos, fracassos, e diversas outras questões, definem boa parte das atitudes de alguém. Os três primeiros fatores ajudam a compor um estereótipo humano (se isso for possível), mas, com certeza, qualquer compra ou atitude surge no campo psicológico, definido e delimitado (ou não) pela razão.

O que quero deixar claro é que não importa o tamanho do investimento em pesquisa ou o quanto acredita-se saber a respeito do comportamento humano, ou mesmo o que acabei de pontuar acima. Sempre estamos em constante mudança.

É fundamental manter olhos e ouvidos atentos e saber que seu conhecimento tem data de validade, assim como sua ideia genial para um novo produto ou o tipo de abordagem que usa para vender seu peixe. Tudo muda e assim sempre será.

E o mais importante: o ser humano modifica o “mundo dos negócios”. E não ao contrário. [Webinsider]

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Thiago Baron (@thiagobaron) Diretor de Convergência da Crane – The connecting agency.

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