No desenvolvimento de uma campanha publicitária é preciso trocar a visão multifocal pela periférica. Sair do campo de conforto e somatizar horizontes criativos.
Uma boa ideia consegue atingir determinado público se quem a recebe souber ampliar ainda mais seu leque de opções quando for confrontado a ser mais do que está acostumado.
Quando verbalizamos palavras com um contexto real, captamos segurança, inspiramos mudanças e materializamos ações com conteúdo.
Executando boas ideias, atingimos um número maior de respostas satisfatórias e logo mensuramos o investimento que nos propusemos a cumprir.
Não estou relatando respostas obtidas com prazos; mas previna-se, eles de fato existem e é preciso uma margem de segurança quando o que está em jogo é a campanha pela multiplicação (inicialização?) de suas ideias.
Um desejo oculto inspira curiosidade? Certamente que sim, mas depende de onde e até quanto você está disposto a mensurar para que isso ocorra com autenticidade e foco.
É preciso ter em mente que um desejo é mais que um fator, é uma válvula de escape prestes a ser aberta para o mundo. E isso por si só já é capaz de provocar intensos abalos em uma estrutura mal fundada.
Desejo não é objetivo e isso é fato, portanto tenha em mente que existem meios para colocá-los em prática. E deixando isso claro, suas ideias se transformarão em ferramentas palpáveis e necessárias para o mercado. Não saia por aí divulgando palavras, dispare e espalhe olhares de retorno.
Pare de ser redundante, formate teorias.
O que quero passar com tudo isso é a compreensão que racionalmente cabe dentro de cada boa ideia existente e que com isso o público evolua com a habilidade de qualificar e quantificar verdadeiramente seus desejos.
Desejo é uma vontade, uma aspiração do querer através do saber, portanto transformá-los em objetivos requer uma boa dose de racionalidade aliada a um contexto real.
Saber para onde e como já é um start. Acredite: a necessidade faz a vez e se o seu trabalho vier à tona no momento propício, as respostas virão e com elas a concretização de seus desejos.
Eis aqui o maior de todos os conselhos: verbalize com contexto.
Saia de sua zona de conforto e encontre subsídios para se colocar no lugar daqueles que receberão seu trabalho, porque você pode mesmo mudar a visão e o desejo de alguém.
Isso é ou não é um estímulo? Pense nisso e comece agora mesmo. [Webinsider]
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Daniela Maimone
Daniela Maimone (danielamaimone@gmail.com) é publicitária, escritora e fotógrafa. Mantém o blog Vivendoja e o Twitter @dani_publica. Confira seu portfolio.
2 respostas
Sim. É um estímulo. Mas, muitas vezes, as nossas ideias são vetadas por planejadores (por exemplo) que não têm a cabeça tão aberta assim quando achamos que deveriam ter.
Isso responde às gavetas dos criadores, cheias de projetos que não vingaram. É tudo muito bonito e bacana na prancheta digital, mas qdo é testado, nem que for por momentos a idéia em prática, volta-se a prancheta por ver que não é nada daquilo que foi feito! E querendo ir mais além, os negócios que são abertos em lugares não apropriados e/ou de uma forma totalmente no embalo da moda…bom texto e alerta a galerinha que tomou o rumo dos arteiros publicitários!
abs